Drogas, Cigarros e Álcool… Como influenciam na Memória? #16 Hábitos Saudáveis

Algumas pessoas têm boas memórias, mas outras não. Apesar de haver muitos fatores influenciadores, como a genética, alguns hábitos são saudáveis para o bom funcionamento do cérebro e, consequentemente, da memória.  “Fatores hereditários inclinam, mas não são determinantes. Atitudes saudáveis contribuem muito para melhorar essa capacidade”.

A frase acima foi dita por Nanci Azevedo Cavaco, psicopedagoga e neurocientista com especialização em memória e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), da Academia do Cérebro, no Rio de Janeiro.

“Vale a pena, sim, mudar os hábitos e treinar a memória para obter melhores resultados”. É sobre esses hábitos que vamos falar nesse artigo. Mas não só. Também fizemos questão de selecionar um tópico para responder dúvidas frequentes de muitas pessoas acerca do uso de drogas, cigarros, álcool e medicamentes no bom funcionamento da memória. Confira, inicialmente, essas dúvidas

Drogas, Cigarros e Bebidas Alcoólicas …

O consumo excessivo desses 3 itens citados nesse subtítulo, além dos medicamentos,  podem prejudicar a memória porque aumentam a quantidade de toxinas em todo o corpo, inclusive, no cérebro.

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Com exceção de alguns remédios, esses outros itens podem ser evitados. Quando um viciado para de consumir esses produtos e começa a apostar em sucos de frutas naturais, por exemplo, ocorre o que os especialistas chama de “antioxidante natural”, que purifica o corpo das toxinas.

Cigarro

Pesquisadores da Universidade King’s College London, na Inglaterra, publicaram um artigo que informa que o cigarro causa danos ao cérebro. Conforme o estudo, quem fuma tem as funções cerebrais comprometidas, tais como o raciocínio lógico, a memorização e os aprendizados.

Para o neurologista Daniel Schachter, do hospital São Vicente de Paulo e membro da Academia Brasileira de Neurologia, o estudo é uma forma de alertar as pessoas de que o cigarro também pode causar demência. “O cigarro é um grande vilão quem entope as artérias cérebro-cardio-vasculares. De todos os fatores, o mais fácil é a pessoa parar de fumar”, diz o médico.

O especialista ainda continua, dizendo que o estudo comprova que fumar não traz nenhum benefício para a saúde. “Muito pelo contrário, cada vez mais aparecem lados negativos, como esse que se associa à demência ao tabagismo. O ideal é perceber que parar de fumar é o caminho para se evitar esses riscos”, finaliza.

Bebida Alcoólica

“Os efeitos do álcool na nossa mente são muito complexos. Ele influencia alguns sistemas neuroreceptores distintos, como o GABA (Sistema Ácido gama-amino-butírico) que é sensível ao álcool. Embora a bebida faça com que fiquemos mais sociáveis, ela também faz com que os neurônios tenham dificuldade de comunicar-se”.

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Já parou para pensar porque a maioria das pessoas perde a memória quando ingere bebida alcoólica? Isso acontece porque o álcool afeta diretamente o sistema nervoso central e pode apagar muitas informações da mente.

Por isso, mesmo que pareça uma desculpa muito esfarrapada, quem diz que não se lembra o que aconteceu na noite passada, depois da bebedeira, pode estar dizendo a verdade.

“O álcool causa alterações no sistema nervoso central e em vários órgãos do corpo. No sistema nervoso central, a substância gera mudanças de humor, equilíbrio, expressões, comportamento e gera euforia, excitação e alucinações”, afirma o psicólogo Robson Araújo.

Ele também conta que o álcool pode causar danos da memória de forma leve, quando acontecem pequenos lapsos ou esquecimentos, chamado de amnésia parcial, ou de forma grave, quando acontece o esquecimento total.

“Há também possibilidade de o álcool causar lesão orgânica cerebral e com isso comprometer severamente a memória, causando demência e a doença de Wernicke-korsakoff. Tudo depende da vulnerabilidade genética, do consumo e do tempo de ingestão”.

Vamos explicar um pouco sobre esses dois casos. Veja:

  • Demência: Envolve a perda geral da capacidade intelectual e pode ser resultado direto da neurotoxidade ou do “envenenamento do cérebro” por quantidades excessivas de álcool.
  • Doença de Wernicke-korsakoff: É a paralisia dos músculos do olho, ataxia, confusão mental, profunda amnésia dos eventos, desorientação, déficit cognitivo. Esse problema é causado pela deficiência de tiamina, uma vitamina importante para o cérebro, músculos e coração, que é metabolizada de forma precária pelo organismo dos viciados em álcool.

“Com o passar dos anos e o uso frequente excessivo, ocorre a diminuição da capacidade mental e atrofia cerebral, causa por perda de neurônios e simplificações das cognições. Pode haver, ainda, prejuízo indireto com carência vitamínica, traumas e outras complicações relacionadas indiretamente ao vício”, diz Teles.

Maconha

“A área relacionada ao prazer é ativada de maneira compulsiva. E, uma vez estabelecida a dependência, o mecanismo cerebral será afetado. Além disso, no caso de drogas ilícitas, o paciente apresentará outros sintomas relacionados à dependência química”, garante Antônio Salles.

“Os processos de memória que parecem ser afetados pela cannabis são aqueles que usamos todos os dias para resolver problemas simples e sustentar nossas relações com famílias e amigos”, afirma o autor Dr. John Csernansky, da cadeira de psiquiatria e ciências comportamentais da Northwestern University Feinberg School of Medicine e Northwestern Memorial Hospital.

#Vídeo – Como Se Concentrar Nos Estudos

O uso diário e crônico da maconha, por exemplo, prejudica a memória e a capacidade de se organizar e planejar ações conforme uma pesquisa da Maria Alice Fontes, do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da Unifesp, em São Paulo. Entre as pessoas que habitualmente fumam a maconha todos os dias, há um déficit de atenção, da função executiva e do controle da impulsividade, afirma a pesquisadora.

“Isso ocorre porque o cérebro desenvolve até os 10 anos de idade. Assim, a droga interfere no desenvolvimento dos jovens do que daqueles que iniciaram sua experiência mais velhos”, ela orienta.

A questão ainda é muito discutida no mundo atual. Por exemplo, na visão do psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, o problema não está na maconha e sim, no vício. “A pesquisa não está errada, mas acho que se toma a parte pelo todo. Se eu analisar apenas pessoas que tomam cinco doses de bebida alcoólica todos os dias, há dez anos, eu posso dizer que o álcool faz mal à saúde”.

Anticoncepcional

Larry Cahill é um neurologista que explica que o anticoncepcional não atrapalhar a memória, mas modifica a forma de armazenamento. Ele é um dos autores do estudo “Neurobiology of Learning and Memor”, que conta como a redução de progesterona e estrogênio leva as pessoas que consomem anticoncepcionais a lembrar dos fatos de alguma forma lógica, mas sem detalhes.

O estudo, que foi feito na Universidade da Califórnia, mostrou que as mulheres que tomam a medicação oral conseguem se lembrar, por exemplo, de um acidente de carro de pouca gravidade, enquanto as que não usam não têm as mesmas lembranças. No entanto, essas que não tomam, lembram-se de detalhes, ou seja, coisas mais especificas.

No mundo, mais de 100 milhões de mulheres usam as pílulas como principal método contraceptivo.

Sobre a Memorização…

O cérebro registra todas as experiências que vivemos, mas isso não quer dizer que ele as guarde. Para conseguir memorizar algo, é preciso que haja muita atenção, concentração, motivação, emoção e repetição. “Quanto maior a carga emocional, mais possibilidade de fixação, incluindo situações engraçadas”, Afirma Nanci.

Logo, podemos concluir que o cérebro é inteligente e só vai memorizar aquilo que julgar importante para o futuro. “Há parâmetros conscientes e inconscientes nessa seleção”, lembra Leandro Teles. “Para trazer o dado à tona, precisamos puxar a fio da meada, achar o link correto dentro da cabeça. Trata-se de um recurso complexo e sequencial, cheio de filtros e armadilhas”.

Reprodução: Google

Assim sendo, e que não podemos negar é que há jovens que, em função da vida corrida, acaba tendo a memória prejudicada por vários itens, como a falta de atenção, noite de sono mal dormida, uso de álcool ou outros motivos.

“As técnicas mnemônicas consistem em atrelar o item a ser memorizado com algo que já está fixo e consolidado. Muitos alunos, vestibulandos e prestadores de concursos públicos fazem isso durante a preparação”.

Acima, vimos os motivos que podem ser cruciais para o mau funcionamento do cérebro, agora vamos mostrar quais hábitos são saudáveis para ele, confira!

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Envelhecimento! Quando você ouve essa palavra, o que pensa? Se você estiver pensando em “não ser capaz de me lembrar das coisas e das pessoas como antes”, saiba que você faz parte da maior parte da população de brasileiros que tem medo de sofrer com problemas da memória e do vigor mental ao passar dos anos.

Isso é o que comprovou uma pesquisa feita pelo Instituto Qualibest, com 1 mil pessoas, que tem idades entre 18 e 61 anos.

Sobre esse assunto, e especialista em memória, Renato Alves, cedeu uma entrevista à AT Revista, na qual afirmou que quando a memória desaparece, quem aparece é a insegurança. Renato entrou para o livro dos recordes em 2006 como o brasileiro de melhor memória, mas, antes ele já havia concluído o curso de Computação e estudar Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente na Unesp. Posteriormente, ele cursou MBA em Gestão Empresarial.

Renato Alves lançou, recentemente, o livro “Os Segredos para Ter Memória Forte e Cérebro Sempre Jovem”, pela Editora Gente, que ficou entre os 20 mais vendidos, conforme o portal Publish News.

“A metáfora da onda traduz o que sentimos quando somos surpreendidos pelos chamados brancos ou lapsos de memória. A incapacidade de nos lembrarmos de coisas simples e de concluir tarefas desperta ansiedade seguida de desapontamento”, ele afirma.

No entanto, ele afirma que a notícia boa é que ter uma memória eficiente está ao alcance de todos. “O cérebro reforça a memória cada vez que uma informação é recordada na massa cinzenta. Quanto mais você acessa a mesma informação, mais rápida sua memória se torna”, ele diz. Leia na íntegra!

16 Hábitos Saudáveis para o Cérebro

  1. Exercitar o Cérebro: Tornam-nos mais inteligentes. Isso porque o órgão melhora com a prática, fica mais rápido, erra menos, cria atalhos mentais. “A inteligência é um conjunto complexo de habilidades cognitivas, fruto da genética e do ambiente. Nossa cabeça surpreende muito com a prática: dominamos idiomas e instrumentos musicais, revelamos habilidades artísticas e outras particularidades”, afirma o neurocientista Leandro Teles.
  2. Quanto mais Usarmos: Maior será nosso Nível Intelectual. Claro que áreas especificas são encarregadas de funções especificas, assim, elas só participarão quando forem chamadas. “Portanto, usamos todo o cérebro, só que em momentos e situações particulares de acordo com nossas atividades. Além disso, existe uma reserva de plasticidade, assim, algumas regiões fazem o papel de outras para suprir deficiências em casos de doenças”, diz o Neurocirurgião Antônio Salles.
  3. Jogar Vídeo Game, Damas, Memória e Cartas: Aumenta o nível de QI (Quociente de Inteligência). “Jogos com atividades mentais estimulam o raciocínio lógico, a concentração, a estratégia e a memorização”, assegura Leandro Teles.
  4. Evitar o Estresse: É uma das melhores formas de não perder a memória brevemente. Aliás, tensão, ansiedade e sobrecarga de afazeres também faz parte dessa lista de grandes inimigos da memória. “É fundamental perceber o estímulo, atentar para ele, atribuir um grau de importância, memoriza-lo, criar um rastro para encontra-lo. É um mecanismo sequencial e sensível. A tensão reduz o foco, a concentração e alterar o sistema logo no começo”, explica Leandro Teles.
  5. Começar a Estudar Idiomas desde Cedo: Pode contribuir e muito para a memória das crianças. Logo durante a fase de alfabetização, o desenvolvimento funcional cerebral cria uma área específica para o novo idioma.
  6. Evitar Estudar Antes da Prova: Pode te garantir um melhor resultado nela. É verdade. E isso acontece porque o cérebro precisa descansar. “Estudar em cima da hora traz ansiedade, cansaço e baixo rendimento”, diz Leandro Teles.
  7. Evitar Lesões Cerebrais: É fundamental para o bom funcionamento do cérebro porque em muitos casos as lesões podem ser permanentes. Tudo vai depender do tamanho, da causa, da idade e da localização.
  8. Ambientes Apropriados: Vale para todas as ações que requerem atenção e concentração, como na hora do estudo, por exemplo. “Assim, o estímulo que interessa se destaca e a memorização é facilitada. Competição desnecessária de incitações gera sobrecarga dos filtros da atenção, taxa alta de distração e baixo rendimento”, assegura Leandro Teles.
  9. Priorize: Fazer uma coisa de cada vez é um bom hábito saudável porque pensar em diversos problemas ao mesmo tempo vai te fazer deixar dados relevantes de lado. “Envolva-se no que estiver fazendo. Quanto mais motivado, mais facilmente se lembrará”, observa Nanci.
  10. Descanso: É importantíssimo. Então, respeite os seus períodos de descanso. O bom funcionamento cerebral, acredite você, depende disso. “Além disso, é durante a noite que consolidamos e organizamos grande parte das memórias do dia anterior”, diz Teles.
  11. Alimentação Saudável: “Se gosta de ovo, leve-o à mesa. Ele é rico em colina, base para a produção de acetilcolina, elemento que age na memória”, diz Nanci Cavaco. Beber bastante água é indicado também. Aliás, publicamos recentemente uma matéria falando sobre os alimentos que são ótimos para a memória.
  12. Pratique Atividades Físicas: “Favorecem a oxigenação do cérebro e combatem os radicais livres, moléculas responsáveis pelo envelhecimento”, diz Nanci. Além disso, os exercícios físicos diminuem o estresse, que é um dos tópicos citados aqui e aí aumentam a produção de fatores que estimulam novas conexões com os neurônios.
  13. Utilize Regras Mnemônicas: Algumas são milenares e outras carregam informações pela vida toda. Então, use essas técnicas quando quiser guardar uma informação muito importante, ainda mais se for a provas e vestibulares.
  14. Faça um Bom Planejamento: Quando a meta é pautada com veracidade e seriedade, um planejamento deve ser feito a fim de visualizarmos os recursos necessários, dentro de possiblidades e até mesmo pelos imprevistos. Então, para o bom funcionamento da memória, não viva de forma aleatória.
  15. Hábito da Leitura: E também da escrita. São ótimas formas de manter o bom hábito para um funcionamento perfeito da memória. Sempre busque absorver coisas novas e lembre-se que não há capacidade, apenas prioridades.
  16. Vida Social: É importante também para estimular a mente com atividades, já que, consequentemente, estimula o estresse, a aprendizagem e as habilidades de raciocínio e argumentação. Ah, e para isso você não precisa ir para um bar e encher a cara, ok?

Memória de Elefante

Para quem não sabe é o apelido dado à quem tem uma boa memória. Ou, mais do que isso, à quem tem muita facilidade em reter informações. “A memorização não é uma função, é um processo. Para ter uma memória prodigiosa é necessário ter atenção”, diz Leandro. Ele continua afirmando que a memória de elefante existe porque cada pessoa tem um potencial de memória, que pode ser desenvolvido ao máximo.

O Desafio do Desenvolvimento da Capacidade de Memorização

Aliás, além da memória de elefante, algumas pessoas receberam o apelido de “gênios hpermnésia”, ou seja, que tem uma capacidade extraordinária de reter informações, porém, em alguns casos, sofrem muito com a habilidade já que acabam por memorizar várias coisas desnecessárias.

“O potencial do órgão é incomensurável e ainda desconhecido em termos de quão longe a inteligência humana pode chegar. Onde está o limite do que podemos conquistar”, afirma a neurocientista Alessandra Gorgulho.

Mas, atenção! Saiba que o apelido “Memória de Elefante” não quer dizer que as pessoas que consegue memorizar mais informações tenham maior cérebro ou maior inteligência. O tamanho não indica essa qualidade e a massa encefálica é bem parecida com a de qualquer um, já que o peso e o volume cerebral não mostram variação significativa.

“O que ocorre é a presença de redes cognitivas mais eficientes, maior velocidade de processamento e melhor estratégia para levar a cabo determinada tarefa intelectual. Mesmo se compararmos o cérebro humano com o de outras espécies, veremos que o tamanho não é sinal de capacidade: elefantes e baleias têm esses órgãos bem desenvolvidos e não são mais perspicazes que os homens”, explica Teles.

A técnica do “Palácio da Memória”

Betsy Sparrow é da Universidade de Colúmbia, nos EUA, e publicou um estudo que analisa as ferramentas de busca no nosso cérebro. Ela descobriu que esquecemos justamente o que sabemos que podemos encontrar na internet, ou seja, a conclusão é a de que: Lembramos Melhor o que não está na internet. Além disso, ela também constatou que lembramos mais da onde encontrar das informações, do que, de fato, qual é a informação.

É o que ela, e outros especialistas, está chamando de “efeito Google”, que atrapalha a nossa memória retentiva de dados e aumenta as possibilidades de busca. “Se escolhermos entregar nossa memória à tecnologia, talvez fiquemos livres de explorar nossa criatividade onde as máquinas ainda não podem competir”, disse Gleick. Ela comenta que a internet virou, de fato, a nossa memória externa.

Se nós temos essa memória externa, então, será possível fazer um backup das lembranças? Gordon Bell, em 1998, digitalizou todos os documentos de papel que guardava e depois retratou “O Futuro da Memória”, onde conta o que descobriu. “É ótimo ter um backup de memória”, ele afirma. – Nas Lojas Americanas, o livro custa 50 reais!

O neurocientista Greg Dentre diz que essa terceirização da memória, vinda das tecnologias, pode ser boa, ao menos, para o curto prazo, porém, para o longo… “Tirar coisas da memória de curto prazo é bom. Se você está pensando em sua lista de compras, nas roupas para lavar, nos afazeres do dia, toda essa coisa impõem uma carga cognitiva, tomando espaço e prejudicando sua performance”.

No fim das contas, o Dentre não resiste e desabafa sobre a não aposta nessa memória externa: “Passei anos trabalhando em maneiras de escrever e procurar minhas notas incrivelmente detalhadas. No final das contas, minhas memórias acadêmicas estavam agora fora de mim, mortas e inertes, inacessíveis e às vezes surpreendentes para mim mesmo”. Leia Mais!

8 Maneiras para Memorizar Qualquer Coisa que Estudar

A Melhor Memória do País, cedido pelo Rank Brasil, é doRenato Alves: Conheça essa História

O recorde ele conseguiu ao memorizar uma sequencia de 110 números e 110 palavras aleatórias e, detalhe, utilizando uma técnica que logo se tornou referência no país todo. Mas, antes de desenvolver o próprio método, ele sofreu muito, inclusive, nas provas. Ele precisou buscar ajuda em terapias e remédios, porém, a solução estava em antigos métodos de memorização, tais como esse citado acima, o do Palácio da Memória.

Assim, ele conseguiu se formar em Ciências da Computação na Universidade de Marília, depois, atuou como professor de algoritmos em programação. Posterior à isso, estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente, tornando-se membro da GAEC, Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos.

Depois de muitos livros, Renato transformou seu trabalho em uma missão para ajudar pessoas com dificuldades de concentração e memorização, assim, nasceu o Método Renato Alves, que recebeu o selo Wec em 2012. Participou de fóruns, tal como o Educar Educação e congressos científicos, tais como alguns promovidos pela Abrinq. Mais tarde, Renato concluiu a formação com um MBA em Gestão Empresarial.

Atualmente, ele é considerado o maior especialista em memorização do Brasil. Bom… Se você quer aprender a técnica do Palácio da Memória e muitas outras, que, comprovadamente, são eficientes para os seus estudos, precisa conhecer um pouco mais do Método Renato Alves. Faça isso agora mesmo!

 Com informações da UOL, iG e Exame

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