Nos dias de hoje, estamos vivendo mais. É cada vez mais comum ouvirmos histórias de pessoas que passaram dos 100 anos de vida. Só que junto com isso cresce também a quantidade de seres humanos que apresentam problemas neurológicos, como a perda da memória.
Em busca de soluções, os cientistas têm visado pesquisas em alimentos, que são naturais, e podem agir como fator preventivo de tal situação. Sim, existem alimentos que podem melhorar a memória e a concentração.
O alerta está em vários lugares, como no Senac de São Carlos (SP), onde estudantes conseguiram encontrar várias dicas de alimentação.
“Um estudante opta por um chocolate e por café que faz parte da alimentação dele. Mas, se você der uma carga muito grande de glicose no organismo, vai sentir sonolência”, observa Valéria Schneider, responsável pelo estudo.
O que ela aconselha é fazer a substituição de alimentos.
“Então a gente poderia trocar esse tipo de alimento por outro. O ideal é consumir vegetais verde escuro como a rúcula, o almeirão e a sálvia, uma plantinha indicada para quem já está estudando porque melhora a capacidade de aprendizado”, afirmou.
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Como funciona a memória?
A memória forma a base para a aprendizagem. Se não houvesse uma forma de armazenamento mental de informações do passado, não teríamos soluções disponíveispara utilizarmos em diferentes situações que vivenciamos.
Assim, a memória envolve um complexo mecanismo, que embora exista dentro de nós, não é consciente, e que abrange o arquivo e a recuperação de experiências, portanto, está intimamente associada à aprendizagem.
A aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos e a memória é a retenção daqueles conhecimentos aprendidos.
A memória, forma a base de nosso conhecimento, estando envolvida com nossa orientação no tempo e no espaço e nossas habilidades intelectuais e mecânicas.
Assim, aprendizagem e memória são o suporte para todo o nosso conhecimento, habilidades e planejamento, fazendo-nos considerar o passado, nos situarmos no presente e prevermos o futuro. Continue Lendo e Entenda Tudo sobre a Memória!
47 Alimentos que ajudam a melhorar a memória
Confira alguns alimentos que são benéficos para a memória.
1 – Abacate
Possui vitamina B3 (chamada de niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória, diz Ariane Machado Pereira.
“Frutas secas, orgânicas, também são oxidantes naturais e contêm elementos que ajudam a formar um neurotransmissor, a acetilcolina, substância que faz a comunicação de uma célula com outra”, disse André Felício.
2 – Acerola
Ariane fala que a acerola tem muita vitamina C e isso combate as reações tóxicas que ocorrem nas células, especialmente no sistema nervoso.
“Também é recomendada no combate a radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes. Além disso, a mesma auxilia no combate às reações toxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso”.
3 – Amêndoa
Contém vitamina B2 (riboflavina) que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres, diz Ariane.
4 – Amendoim
É rico em vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória.
5 – Arroz
Tem vitamina B2.
E também contém grandes quantidades de magnésio, que está presente nos receptores NMDA (N-metil-D-aspártico) que ficam no hipocampo, onde a memória é formada.
6 – Aveia
Possui a B1, essencial para transformar a glicose em energia.
Isso aumenta a ATP (Adenosina Trifosfato) que é responsável pelo armazenamento de energia, comenta Ariane.
A aveia também tem a B2 e a B6, importantes para os neurotransmissores.
Também contém magnésio.
7 – Avelã
Tem a tiamina (B1), que transforma glicose em energia e aumenta a ATP.
8 – Azeite
André diz que o azeite de oliva cru ou “in natura” tem gorduras saudáveis para o cérebro – e auxiliam na formação de uma “capa protetora” do tecido nervoso (mielina).
9 – Banana
Possui a B6, importante para formar neurotransmissores.
Sem essa vitamina, o organismo fica deficitário na formação de serotonina (que produz a sensação de bem-estar).
10 – Batata Doce
Tem a B3, que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória.
11 – Brócolis
Possui a vitamina B3, importante para as reações químicas nervosas.
12 – Caju
Para Ariane, o caju é rico em vitamina C, que combate as reações tóxicas das células.
“Também é muito recomendado no combate aos radicais livres”.
13 – Caqui
Faz parte das frutas vermelhas-alaranjadas ricas em antioxidantes (que tem muitos bioflavonoides e os carotenoides).
Também é rica em vitamina E e selênio, que protegem os neurônios, impedindo as lesões cerebrais.
Atua também no combate ao envelhecimento.
14 – Carne Vermelha
Tem a B1, que transforma o ATP.
“Deve ser consumida com moderação pois possui muita gordura”, orienta Ariane.
15 – Carne Magra
Contem a B3 que participa da manutenção das substâncias químicas.
16 – Castanha do Pará
Possui a B1 e a B3, ambas importantes para a memória.
17 – Cenoura
Possui a B3.
18 – Cereais
Contém a B2, B3 e B6.
Também tem cálcio, que participa da formação do óxido nítrico. Esse é um gás fundamental no organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória.
19 – Couve (do tipo manteiga)
Contém cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, que tem ação vasodilatador.
20 – Damasco
É uma fruta rica em antioxidante e protege os neurônios.
“Frutas frescas, orgânicas, são antioxidantes naturais”, lembra André.
21 – Fígado
Contém B2, B3 e B6.
22 – Frango
A carne de ave contém vitaminas, especialmente a B3, que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas.
23 – Frutas Secas
Possuem vitamina B3.
24 – Frutas Vermelhas
São ricas em antioxidante, bioflavonoides, carotenoides, vitamina E e selênio.
Todas ajudam a evitar lesões no cérebro.
25 – Frutos do Mar
Tem B2.
“Também contém magnésio”, diz Ariane.
26 – Gérmen de Trigo
Possui a vitamina B6. O déficit dessa vitamina causa mau humor.
27 – Iogurte
Contém B2.
28 – Kiwi
É rico em fisetina, uma substância que estimula a formação de novas conexões neurais, diz Ariane.
Ela ainda conta que ele tem também a vitamina C, que combate reações tóxicas.
Além disso, atua na formação da acetilcolina, importante para formar novas células e reparar as lesadas.
29 – Laranja
É rica em vitamina C.
O nutriente também é importante para formar acetilcolina.
“Também é recomendada para combater os radicais livres”.
30 – Lacticínios
Possuem a vitamina B12 e o ácido fólico – juntos participam da síntese do DNA.
Contém cálcio, que forma o óxido nítrico, um gás fundamental no organismo e que tem ação vasodilatadora.
31 – Lecitina de Soja
É uma excelente fonte de fosfolipídeos, como a fosfatidilcolina, a fosfatidiletanolamina, o fosfatidilinositol e a fosfaidilserina.
Essas substâncias melhoram as funções cognitivas, como o aprendizado, memória, atenção e o raciocínio.
“Embora do ponto de vista teórico esses suplementos faça bastante sentido, do ponto de vista prático, além da barreira econômica (são caros), faltam ainda estudos que comprovem a real eficácia ao longo do tempo”, diz Felício.
32 – Leguminosas
Possuem vitamina B6.
33 – Levedo da Cerveja
Contém B2, B3 e B6.
34 – Limão
É rico em vitamina C e é importante na formação do acetilcolina.
35 – Maça
É rica em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais, formando a memória de longo prazo.
36 – Manga
É uma fruta rica em antioxidante.
37 – Músculo
Possui vitamina B12 e ácido fólico.
38 – Óleo de fígado de bacalhau
Possui vitamina D, que auxilia na regeneração dos neurônios e regula a fixação do cálcio em receptores importantes para formar a memória.
39 – Óleo de Peixe
Tem alta concentração de DHA (Ácido Docosahexaenóico) que ajuda na memória.
“O DHA é um ácido graxo ômega 3 e o aumento do seu consumo é importante para a formação e na função do sistema nervoso, especialmente cérebro – e participa da comunicação entre os neurônios por meio dos impulsos nervosos”, diz André.
Esse suplemento também pode melhorar as conexões nervosas e evitar doenças como o Alzheimer.
40 – Ovo
É ótimo para o cérebro.
“Depois de passar vários anos sendo julgado por elevar as taxas de colesterol no sangue, hoje ele ganha mais um motivo para ser inserido na alimentação, já que possui alta concentração de colina”, diz Ariane.
Também possui a B3.
41 – Peixe
Apresenta o ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e na constituição de neurônios.
42 – Pêssego
É rico em fisetina, que estimula as conexões neurais e da memoria de longo prazo.
Também tem bioflavonoides, carotenoides, vitamina E e selênio.
43 – Pistache
Possui B1.
44 – Salmão
São peixes da família do salmão, o que quer dizer que são fontes antioxidantes, vitais para proteger as células nervosas.
45 – Sardinha
Contém cálcio.
46 – Tomate
É rico em fisetina e vitamina C.
47 – Uva
São ricas em antioxidantes.
Sobre os nutrientes amigos da memória… Tudo o que você precisa saber!
As mudanças no cardápio podem fazer toda a diferença para o seu cérebro. Separamos alguns nutrientes que estão presentes nos alimentos citados acima – leia e entenda o poder deles no seu cérebro.
Glicose
“A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais”, diz Roberto Navarro.
Isso porque a hipoglicemia – que é a falta de glicose no organismo – pode comprometer todo raciocínio e a concentração. Acredite: essa doença pode levar uma pessoa a coma.
Entre os alimentos que mais mantém glicose – e que não fazem mal a saúde – estão: os cereais integrais, legumes e as frutas.
Zinco
O zinco regula o organismo atuando na atividade neuronal e na memoria.
“O zinco pode proteger os neurônios contra os radicais livres e preserva as membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre eles”, afirma Érika Suiter.
Entre os alimentos ricos em zinco estão as carnes vermelhas, ovos, ostras, caranguejo, laticínios e fígado.
Selênio
Estudos afirmam que o selênio impacta muito o nosso cérebro.
Quem tem baixo nível desse nutriente no organismo sofre com distúrbios dos neurotransmissores.
“O selênio ajuda substâncias como a serotonina, a dopamina e a acetilcolina que são fundamentais para a transmissão de mensagens entre os neurônios e o bom funcionamento do cérebro”, diz Érika.
Ferro
A principal função do ferro é carregar o oxigênio para os tecidos do corpo, inclusive, para o cérebro. Em caso da falta dele, há fadiga, perda de memória, concentração, apatia, perda de atenção e problemas sociais.
As fontes de ferro são carnes vermelhas, fígado, peixes, couve, lentilha, feijões, grão de bico.
Fósforo
É um mineral importante no funcionamento do cérebro e atua na formação da membrana celular. Érika diz que fósforo tem que estar presente, obrigatoriamente, na vida dos estudantes.
Saiba que são boas fontes de fósforo: peixes, ovos, leite, cereais, leguminosas, frutas, chás e café.
Vitamina E
É antioxidante e a falta da vitamina E no corpo causa danos nas fibras nervosas – causando alterações como a diminuição dos reflexos e da concentração.
Entre as fontes desse nutriente estão os cereais, azeites vegetais e verduras frescas.
Vitamina C
Também é antioxidante e participa da atividade química dos neurônios. Entre as frutas ricas em vitamina C estão as críticas, como a acerola e o kiwi.
Vitamina B1 (tiamina)
Tem papel no metabolismo dos carboidratos e são fontes de energia para as células.
Carnes, cereais, nozes, verduras e cerveja têm esses nutrientes em grande escala.
Vitamina B3 (niacina)
“Ela ajuda a desenvolver a memória e a concentração, além de combater o estresse”, disse Érika.
As carnes e o trigo integral são ricos nesse nutriente.
Vitamina B6 (piridoxina)
É uma das mais importantes para o sistema nervoso central e ajuda o cérebro a produzir os neurotransmissores.
As fontes são fígado, carnes vermelhas, grãos, batatas e vegetais verdes.
Vitamina B12 (cianocobalamina)
As fontes são alimentos de origem animal, leite em pó e produtos lácteos.
Essa vitamina está relacionada ao tratamento de processos degenerativos, como as doenças cognitivas do sistema nervoso periférico.
Fisetina
É capaz de desencadear o processo de “potencialização de longo prazo” – que permite que as memórias sejam armazenadas no cérebro deixando as conexões mais fortes.
As fontes são frutas vermelhas (especialmente o morango), tomates, cebolas, maças e pêssegos.
Ômega 3
É um ácido graxo que comunica as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais.
“Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória e a concentração”.
Os alimentos ricos em ômega 3 são peixes, atum, salmão, cavalo e arenque.
Carboidratos Complexos
Eles fornecem energia ao cérebro auxiliando na concentração.
Erika diz que o consumo deve ser feito em todas as refeições, mas em quantidades moderadas.
Eles estão em pães, arroz e barras de cereais.
Cafeína
Conforme a London School of Hygiene and Tropical Medicine, a cafeína ajuda a memória e a concentração dos funcionários.
“Uma dose isolada de café causa um aumento na atenção, mas também no consumo regular parece criar condições mais propícias para a consolidação da memória”, diz Roberto Navarro.
O Problema da falta desses alimentos…
Quando esses alimentos listados não são consumidos na quantidade que deveria, eles podem afetar diretamente a memória, como visto. Mas, não só.
A concentração também fica extremamente deficitária e a fadiga também se torna um problema. Logo, além disso, há um processo natural no ser humano de envelhecimento, o que causa cansaço, estresse e outros fatores que influenciam no esquecimento.
Perder a memória faz parte de algumas doenças que tem causas muito diversificadas, sendo que pode acontecer repentina ou lentamente.
Você pode começar se esquecendo de eventos recentes ou passados. Você pode se esquecer de um único evento ou de vários. Você pode ter dificuldade em aprender coisas novas, não conseguir se concentrar em nada e ter problemas na hora de criar novas memórias, por exemplo.
Conforme o nutrólogo André Veinert, da Clinica Healthme, alguns estudos da Universidade Federal de São Carlos (Unifesp) comprovam que a alimentação saudável contribui não apenas para melhorar a memória como também para recuperar as funções motoras em portadores de mal de Parkinson.
“A alimentação é a nossa maior fonte de nutrientes que podem modular neurotransmissores e mecanismos fisiológicos que nos deixam ativos, com disposição e com uma memória perfeita.
Da mesma forma, o consumo excessivo dos alimentos industrializados e com agrotóxicos e ricos em hormônios também influenciam diretamente nisso e podem piorar o nosso organismo”, diz a nutricionista Mariana Duro, do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional.
Por isso, também procuramos os principais alimentos que devem ser evitados se você estiver preocupado com o bem-estar e com o bom funcionamento da memória.
O segredo é a dieta equilibrada
Como visto aqui neste artigo, são vários os alimentos que trazem benefícios para a memória, portanto, a recomendação é manter uma dieta equilibrada, variando entre os nutrientes.
“Além disso, pelo menos uma vez na semana acrescentar um peixe, como salmão ou sardinha, que é fonte de ômega, um nutrientes essencial para os estudantes”, avalia Valéria Schneider.
Isso tem a ver com acrescentar os alimentos ricos em fontes energéticas e eliminar aqueles que prejudicam a saúde, como as gorduras saturadas, açúcares, álcool e outros.
A perda da memória em idosos
No caso dos idosos, as principais causas da perda de memória são as doenças neurodegerativas.
“As doenças ocorrem normalmente em indivíduos idosos, acima de 65 anos. Mas existem outras causas potenciais, como o hipotireoidismo descompensado, hematomas crônicos ou deficiências”, diz André Felício, pós-doutorado na University of British Columbia, no Canadá.
Porém, é preciso saber que não são só pessoas que tem problemas de memória.
Conforme Felício, nem sempre a perda de memória significa sinais do mal de Alzheimer, por exemplo, mesmo que essa seja a principal doença causadora da perda da memória dos indivíduos mais velhos.
Em pessoas mais jovens, os sintomas podem ser causados pelo transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, além dos transtornos de ansiedade e depressão.
Aqui vale também uma informação, aliás, uma curiosidade. Os cérebros do homem e da mulher são diferentes e isso acontece por questões anatômicas, hormonais e culturais.
O do homem, por exemplo, é maior, mais pesado e melhor para soluções pragmáticas e de raciocínio lógico, pelo menos, de modo geral. Já o feminino se destaca em criatividade, intuição e questões sociais.
“Não existe superioridade global de um modelo sobre o outro, mas tendências e limitações que os tornam diferentes”, diz o neurologista Leandro Teles.
“Do ponto de vista leigo, podemos dizer que homens e mulheres processam algumas informações de forma diferente: elas são notórias por terem maior percepção de detalhes e desenvoltura com a linguagem, enquanto eles são menos detalhistas, porém, mais diretos e sistemáticos na tomada de decisões”…
E continua:
“E claro que, mesmo com tais prevalências, há exceções. É bom deixar claro que essas particularidades, além de não implicarem em superioridade de um sexo sobre outro, são necessárias na natureza para assegurar a sobrevivência da espécie”, finaliza Antônio de Salles, do Centro de Neurociências do Hospital do Coração.
Bônus – O Café está Liberado para quem vai Prestar Concurso Público?
O café é visto como uma bebida estimulante e com super poderes para a as pessoas que querem ficar mais “pré-dispostas” ao longo do tempo.
Isso porque a cafeína é um composto químico presente na bebida e que atua no sistema nervoso central, atuando no metabolismo do corpo humano.
Quando a pessoa consome a cafeína, ela tem um efeito estimulante a ponto e aliviar a sonolência, restaurando o que é chamado de estado de alerta.
Conforme alguns estudos, publicados na revista Science, apontam que o café pode melhorar o funcionamento do cérebro, ajudando a queimar gordura e reduzindo o risco de doenças.
Mas, os mesmos estudos apontam que da mesma forma que tem efeitos benéficos, o café também tem malefícios – a ingestão excessiva pode provocar em algumas pessoas efeitos negativos, tais como irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça, insônia e mesmo a dor de estômago.
Portanto, para os estudantes, a dúvida é justamente essa: vale a pena investir no café ou não? Vale a pena arriscar ter dificuldades para dormir, mas ter muita força para estudar? Como colocar todas as questões na balança e ver qual é o melhor caminho?
Ainda de acordo com as pesquisas, dessa vez da Johns Mapkins, University em Maryland, nos Estados Unidos, a cafeína estimula a memória. Assim, quem bebe café tem melhor desempenho nos testes de memória, principalmente naquela do longo prazo.
Para os estudantes de concursos públicos, que tem rotinas pesadas de estudo, o cansaço mental é natural e, até certo ponto, comum.
Portanto, mais do que beber café, ter disciplina educacional tem a ver também com outras questões: como ter uma boa noite de sono e uma alimentação saudável balanceada.
Com base nesses dois estudos, dá para notar que o consumo de doses diárias de cafépodem ser valiosos para potencializar os estudos e dar uma melhora cognitiva na vida das pessoas, principalmente nos dias em que o corpo está exausto.
Para a Helth Canada, uma agência de vigilância sanitária do Governo Canadense, a ingestão diária de cafeína ideal é de 400 miligramas, ou seja, 5 xícaras pequenas – sendo que quem é mais sensível à bebida, tem que diminuir a quantidade.
Com informações da UOL