Como a Memória Seletiva pode ser a sua principal técnica durante os estudos?

Memória Seletiva! Essa é uma expressão que os estudantes de concursos públicos, do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ou de qualquer outra prova difícil precisa conhecer. E ele é muito simples de ser explicado: situações consideradas como “desnecessárias” acabam por ser eliminadas por um mecanismo automático do cérebro.

Sim, é exatamente isso: o cérebro seleciona apenas aqueles acontecimentos ou informações que julga necessário. E isso é comprovado por cientistas.

E, para mais saber, isso mostra também por que a falta de atenção tem tudo a ver com a falta de memória: a pessoa dispersa, que faz muita coisa ao mesmo tempo ou que tenha preocupações demais, pode não conseguir guardar um dado novo, deixando de armazená-lo.

Sobre a falta de atenção, tem um termo que os estudiosos usam – Efeito Porta – do qual vamos falar mais adiante, durante o texto.

“A pessoa sabe que tem a informação, mas por estar cansada, emocionalmente desgastada ou sobrecarregada não se lembra”, diz a fonoaudióloga Ana Maria Alvarez.

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Mas, por que isso acontece? Oras “não seria saudável guardar todos os detalhes de todas as nossas experiências”, garante o geriatra Weyler Galvão Pôrto, da Unifesp.

Alguns, que também acolheram ao conhecimento de psicólogos, afirmam que a emoção é um dos componentes que fazem com que conseguimos nos lembrar de algo. Isso acontece, provavelmente, pela adrenalina e isso explica por que eventos excitantes são mais fáceis de serem recordados.

Recordamos com mais facilidade algo que associamos à um contexto ou que tenha importância emocional”, diz o psicólogo Orlando Bueno, da Universidade federal de São Paulo (Unifesp).

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A Memória Seletiva pode te fazer mais feliz! Saiba como no decorrer deste artigo!

Pesquisa

Na Pennsylvania State University, estudiosos descobriram que a memória é capaz de ser seletiva em um estudo de caso feito com 100 estudantes. O material foi publicado na revista Psychological Science.

O resultado foi o de que é possível afirmar que a expectativa das pessoas tem papel importante quanto se trata da memória, sendo que quando foram pedidos para lembrar-se de algo específico, as pessoas se lembraram de algo especifico e isso fez com que o cérebro conseguisse guardar informação, que era a mais importante, deixando as outras como secundárias.

O Treino do Cérebro

Outro estudo, dessa vez da Universidade de Lund, na Suécia, mostrou que as pessoas são capazes de treinar os seus cérebros e esquecer determinadas memórias, inclusive, aquelas mais embaraçosas.

Afinal, conforme cientistas, é o ser humano quem controla tais mecanismos do cérebro.

Quer saber como fazer isso? Simples: foque nos momentos felizes e pare de retornar a acontecimentos que foram ruins para você!

“O cérebro guarda apenas fragmentos do que aconteceu e, na hora de montar o quebra-cabeça das lembranças, contam as emoções e a maneira como a pessoa percebeu o fato ocorrido. Quem tem memória é o computador. O que nós temos é uma vaga lembrança”, diz o neurofisiologista Luiz Eugênio Mello, da Unifesp.

Renato Alves é preparador mnemônico e autor do livro “Não Pergunte se ele Estudou – Como Desenvolver nos Filhos o Interesse e a Motivação nos Estudos”.

Ele diz que “o estudante quer absorver todo conteúdo numa leitura só. A leitura de um texto implica em uma segunda leitura. Essa releitura é que faz o aluno fixar o aprendizado. O erro mais comum é a falta de paciência”.

Por isso, para treinar o cérebro na hora de estudar, siga os seguintes passos:

  • Defina o momento certo para estudar. Então, resolva todas as outras dependências antes ou depois disso. Durante o estudo, foque no estudo. Evite interrupções não programadas.
  • Relaxe. Não adianta estudar com má vontade ou muito ansioso. O importante é se acalmar, tome um chá, faça meditação e descanse, se for preciso.
  • Divida o estudo em blocos menores, ou seja, a cada 60 minutos de estudo, faça uma pausa. Vá ao banheiro, coma algo, navegue na internet… Mas faça isso em pouco tempo e volte aos estudos.
  • Por fim, confie em você mesmo! Se você está estudando e mantendo uma rotina positiva, tudo tende a dar certo. Continue estudando e boa prova!

Técnicas Para Nunca Se Esquecer De Nada e a Memória

Existem algumas técnicas para nunca se esquecer de nada, que são feitas com técnicas para treino da memória. Uma delas é relacionar o que você quer lembrar com algum lugar. Outra é agrupar informações importantes em uma sequencia temporal, com começo, meio e fim.

“A memória é como uma caderneta de poupança, ou seja, se você quiser ter um bom capital no final da sua vida, tem que poupar desde cedo. Portanto, para ter uma boa memória na velhice é preciso se preocupar desde cedo”, garante Mauro Oliveira.

“Concentre-se no que realmente é importante. Não permita que outro pensamento ocupe sua mente enquanto você estiver realizando uma tarefa. As pessoas antenadas tem mais facilidade de guardar os fatos importantes apenas se estiverem atentas à tal tarefa”, reflete.

Confira algumas dicas do especialista Mauro Oliveira para nunca se esquecer das coisas.

Atenção: “Preste atenção às informações que recebe. Caso contrário, os mecanismos naturais de fixação não vão funcionar”,

Atividades: “Pratique atividades que exijam concentração e raciocínio. Ao ler, por exemplo, você trabalha os sistemas visual e verbal. Isso significa que um bom livro pode ajudar a se recordar não só de tudo que ouve, como tudo que vê”,

Lógica: “Tente manter a lógica em suas tarefas diárias, procurando organizá-las de acordo com critérios de prioridade. E lembre-se: nem tudo deve ser prioridade em seu dia a dia”,

Estresse: “Reduza o Estresse com técnicas de relaxamento e exercícios físicos regulares. Caminhadas diárias retardam o envelhecimento do cérebro, pois liberam endorfina”,

Agenda: “Anote e abuse da agenda. Assim, você pode arquivar números, datas e compromissos diários sem ter que desperdiçar espaço no seu computador cerebral”.

Vamos destacar aqui também 2 métodos que tem destaque quando o assunto é memorização e que foram bem explicados pela revista Exame.

Mas, vamos falar de forma resumida, se você quiser saber mais sobre eles e sobre as técnicas de memorização, clique aqui.

1 – Método de Cícero: Nesta técnica, a pessoa memoriza o desenho de um edifício ou a disposição das lojas em uma rua, ou qualquer entidade geográfica que seja composta de vários locais diferentes.

Quando deseja se lembrar de um conjunto de itens, o sujeito literalmente ‘caminha’ por esses locais e atribui um item a cada um, formando uma imagem entre o item e qualquer característica distintiva daquele local. A recuperação de itens é obtida ‘caminhando’ pelos locais e permitindo que estes ativem os itens desejados.

A técnica também é conhecida como Palácio da Memória!

Como Gabaritar Provas Extremamente Difíceis usando a técnica do “Palácio da Memória”

2 – Método de Baker-Baker: Em um experimento psicológico conhecido como paradoxo de Baker-Baker, os sujeitos foram divididos em dois grupos, aos quais mostraram a foto de um homem. Um grupo foi informado de que o sobrenome do homem era Baker (padeiro), enquanto ao outro grupo foi dito que o homem era um padeiro.

Quando mais tarde lhes mostraram a foto e pediram para lembrar a palavra associada, os que haviam sido informados sobre a profissão do homem tinham muito maior probabilidade de lembrar a palavra.

A explicação é simples: embora as duas palavras e fotos fossem exatamente a mesma, quando pensamos em um padeiro, outras imagens e uma espécie de história vêm à mente (aventais, cozinha, pão fresco).

Mas, mesmo com treino, quanto o cérebro humano pode armazenar?

“É impossível comparar o cérebro do homem a uma máquina porque a quantidade de informações que guardamos não pode ser quantificada. Quem fala em números, está mentindo”, garante o neurologista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

  • Para Platão: a memória era como uma lâmina riscada, que mantinha a impressão até ser apagada pelo desgaste do tempo,
  • Para Aristóteles: era o coração quem controlava as lembranças.

Depósito de Lembranças da Atualidade

Entenda como funciona o nosso depósito de lembranças e como os cientistas definem esse processo nos dias de hoje!

– O tálamo é a 1ª estrutura cerebral à receber as informações. Ele filtra tudo: como o ambiente no qual você está conversando com alguém, por exemplo, já que isso não vai interessar muito no contexto e no foco da conversa.

– Os impulsos nervosos transmite a informação para a região onde acontecerá o processo, o córtex, que é a casca do cérebro e tem partes específicas para estimular os sentidos. Logo, se a pessoa aponta para um gato estranho, a área do córtex que vai agir é a visão.

– Após reconhecer o estímulo, o córtex envia a informação para o hipocampo.

– O hipocampo é quem seleciona o que vai, de fato, ser armazenado. Normalmente, ele guarda o que é novidade e o que julgar necessário volta para o córtex.

– No córtex, cada pedaço de informação fica guardado em uma região aleatória. Por exemplo, em um jogo de basquete, o horário da partida fica em um lugar, as pessoas que jogaram em outro e o local onde ocorreu, em uma terceira área.

– Durante o processo, enquanto o hipocampo trabalha, a amígdala também tem papel importante: ela destaca o que é marcante para nós. Ela é aquela parte que seleciona as ações mais corriqueiras. Por exemplo, se você levou uma multa em algum lugar próximo ao seu trabalho, dificilmente vai esquecer-se desse fato, mesmo porque você passará por lá todos os dias.

– Outra parte dessas informações, que não são corriqueiras, também existe e também fica no córtex. Só que para recordá-la será preciso acessar o lobo frontal, que são impulsos nervosos que transmitem perguntas ao hipocampo.

– Claro que, como o hipocampo que armazena tudo, só ele saberá onde estão os fragmentos que compõe a cena toda. Ele cruza informações e reconstrói.

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Efeito Porta: O que é?

O termo foi criado pelo cientista cognitivo Tom Stafford, que estuda lapsos de memória e defende que é preciso entender mais sobre como a memória humana funciona. Para traduzir o pensamento, Tom narra a seguinte situação:

“Uma mulher conhece três construtores numa pausa para o almoço. ‘O que você está fazendo hoje?’, ela pergunta ao primeiro. ‘Estou colocando um tijolo em cima de outro, com cimento entre eles’, responde. ‘O que você está fazendo hoje?’, a mulher pergunta ao segundo construtor. ‘Estou erguendo uma parede’, ele responde, simplesmente. Mas o terceiro construtor, quando perguntado pela mulher, responde com orgulho: ‘Estou construindo uma catedral!’”.

Assim sendo, o Efeito Porta é quando deixamos de prestar a atenção nos detalhes, nas pequenas partes, para mentalizarmos apenas o objetivo completo.

Para estudiosos da Universidade de Notre Dame, sobre o tema do efeito porta, o cérebro divide um plano grande em pequenas partes, na qual se uma dessas partes se “perder”, o fluxo todo é afetado.

Para simplificar, imagina a situação: uma pessoa vai ao quarto procurar o fone de ouvido para ouvir música enquanto lava louça. Então, temos 3 partes (quarto, fone de ouvido, lavar louça). Se essa pessoa esquecer onde estavam os fones, então, vai esquecer também de lavar a louça.

A Memória Seletiva Pode Te Fazer Mais Feliz

A explicação não é difícil: deletar alguns dados não é, necessariamente, algo ruim. Pense bem, uma faxina que elimine algumas brigas, tristezas ou momentos embaraçosos podem diminuir algumas doenças mentais graves, como um transtorno de estresse pós-traumático, a doença de Alzheimer ou a esquizofrenia.

Saiba Tudo da Doença de Alzheimer 

Portanto, pensando por esse lado, controlar o que o cérebro mantém registrado pode te fazer ter uma vida mais feliz e mais saudável.

Separamos 5 tópicos para te provar como isso é possível.

Perdão: Se você aprender a perdoar quem um dia te fez mal, você vai se livrar do sofrimento vivido que tem grande potencial emocional. Mentalize a pessoa magoada e repita para si mesmo: “eu te perdoo”.

Perturbação: Quando presenciar alguma cena perturbadora, converse com alguém de confiança e exponha o fato, assim, você se livra do ocorrido e evita guardar resquícios eternos no seu cérebro.

Meditação: Mesmo que seja curta, de alguns minutos, pode ajudar o cérebro a destacar uma memória das emoções e evitar que ele fique alojado em seu cérebro.

Crítica: Você pode e deve ser uma pessoa menos crítica e mesmo que presencie momentos inadequados, não deve fazer um prejulgamento, afinal, tudo ser humano erra. Rotula as pessoas é apenas um fato isolado.

Organização: Para o Trabalho e para a vida Pessoal. Isso é uma boa forma de manter o cérebro ativo e longe de distrações que podem te levar à pensamentos ruins.

Um estudo da Universidade de Zurique mostrou que as lembranças podem ser prejudicadas pelo cortisol. O cortisol é um hormônio normalmente liberado em situações de tensão, que, em excesso, atrofia o hipocampo, região cerebral que é importante no processo de memorização e retenção e conteúdo.

“Se for estudar, não comece com pensamentos como ‘essa matéria  é chata’, ‘eu não vou aprender isso’, ‘é muito difícil para mim’’, diz Mauro Oliveira.

Para Oliveira, ser feliz faz o cérebro relaxar e é justamente no momento de descanso que “ele aproveita para resolver alguns problemas particulares”.

Definindo as prioridades

“O importante é entender como funciona a memória e trabalhar para melhorá-la”, aconselha o neurologista e professora da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, Mauro Oliveira.

O especialista diz que a chave é priorizar as informações. “Se quisermos melhorar nossa memória, devemos determinar nossas prioridades (o que é mais importante) e, ao final de cada tarefa cumprida, realizar um esforço nas restantes”.

Ele traduz dizendo que “lembrar é importante, esquecer é necessário”.

“Nossa memória está se expandindo, mas é importante saber com o que estamos ocupando este espaço. Precisamos reter dados, mas também esquecer aquilo que não é mais necessário”, garante a fonoaudióloga Ana Alvarez.

Então, como funciona a memória? “É um processo que nos permite fixar o presente e evocar o passado, reconhecendo-o e situando-o no tempo. Podemos dizer ainda que ela é a capacidade que temos de aprender coisas novas e lembramo-nos dela”.

Com isso, podemos dividir a memória em 3 categorias:

  1. Memória Sensorial: que causa impressões instantâneas que se apagam ou passam para a memória de curta duração,
  2. Memória de Curta Duração: que também é chamada de memória de trabalho e guarda informações por alguns minutos para que sejam usadas nesse período,
  3. Memória de Longa Duração: que é um sistema pelo qual a informação vai ser arquivada e estará disponível para ser evocada, quando necessário.

Dentro dessa divisão existem ainda outras subdivisões, vamos falar um pouco mais sobre elas no decorrer do texto.

Dessa forma, o ideal é reconhecer a informação, antes de tudo. Esse reconhecimento é feito pelos 5 sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar), depois, a informação é codificada, organizada e parte para a manutenção. Se for algo muito importante, ela com certeza estará na memória de longo prazo.

“Recordamos 10% do que lemos, 20% do que lemos e ouvimos, 30% do que vemos, 50% do que vemos e ouvimos, 70% do que ouvimos e discutimos e 90% do que ouvimos e fazemos”, conforme estudo da Universidade John Hopkinks, nos Estados Unidos.

É por isso que as técnicas de memorização são tão importantes.

Se pensarmos em uma prova de concurso público, durante o estudo quanto mais pudermos aguçar os sentidos, mais retornos vamos ter. O que quer dizer que dicas simples como passamos aqui são sumamente importantes: ler em voz alta, gravar e ouvir depois, fazer resumos, leitura dinâmica... Entre outras.

Leitura Dinâmica, Como Funciona?

“Sempre que oferecer informações de diferentes naturezas sobre um mesmo conteúdo, estará ajudando o seu cérebro a formar um aprendizado e um conhecimento que poderá durar por toda vida”, garante o professor.

O estudo de Freud sobre a memória

Trata-se do inconsciente. Freud elaborou uma teoria que dizia que o inconsciente existe e tem um papel muito importante no estudo da memória dos dias atuais.

E a descoberta de que Freud estava certo foi feita pelo cientista israelense Hagar Gelbard-Sagiv, que, através de pesquisa, mostrou que todas as nossas memórias, não apenas as reprimidas, passam pelo inconsciente até chegar à consciência.

Logo, nenhuma pessoa precisa se lembrar, conscientemente, de tudo que sabe e as informações podem ser trazidas à tona quando forem necessárias. É mais ou menos igual quando você esquece-se de algo, mas diz: “Daqui a pouco eu lembro” e realmente você lembra. Nesses casos, agradeça ao inconsciente.

Além da memória sensorial, de curto e longo prazo, também há outras subdivisões, que marcam o tipo de memória para cada situação e os cientistas as definem da seguinte forma:

  • Processual: É uma memória que é atividade quando uma nova habilidade é aprendida,
  • Visual: Registra rostos e marca lugares de onde você já esteve,
  • Episódica: Guarda os acontecimentos da sua vida,
  • Topocinética: Grava os momentos e registra a posição do corpo no espaço,
  • Semântica: É a memória do conhecimento.

O esquecimento é algo muito comum e faz parte da vida da maioria das pessoas

“Não conheço ninguém que esteja satisfeito com a própria memória. Embora o esquecimento faça parte do processo de aprendizagem, todos no revoltamos contra essa traição do cérebro, ás vezes, nas horas mais inconvenientes”, diz o médico Drauzio Varella.

Ele ainda comenta que para os jovens, a explicação parece sempre ser a mesma: “ah, ele é desligado, não presta a atenção em nada”. Mas, para os velhos, a resposta é diferente: “Eu tinha uma boa memória, mas vira e mexe eu me esqueço das coisas”.

O que acontece, na visão do médico, é que os lapsos de memória podem  ocorrer de várias formas, como uma sobrecarga de atividades, que é tão comum nos dias atuais ou alguma doença que justifique tal deficiência.

Dessa forma, o médico entrevistou outro especialista: Wilson Jacob Filho, que é representante do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, dessa entrevista, selecionou alguns trechos que vão fechar o nosso artigo de hoje e que fazem todo sentido com o tema que estudamos aqui.

– “O modelo pedagógico indicado para o indivíduo numa fase mais avançada da vida precisa ser diferente. Embora a forma de adquirir conhecimento, de memorizar as coisas não seja a mesma das épocas precedentes, é perfeitamente possível guardar informações na memória numa fase mais avançada da ida, desde que não haja doenças que comprometam o funcionamento cerebral”.

– “Como Regra Básica, é preciso entender que a memória é falível em qualquer fase da vida e que o uso de um instrumento mnemônico, de algum artificio, que ajude a manter a informação disponível, deve ser encarado sem preconceito. Muitas pessoas reclamam que, a partir de determinado momento, foram obrigadas a usar agendas. Eu lhe mostro minha agenda, onde são registradas palavras-chaves, um recurso mnemônico que utilizo para organizar meus compromissos”.

– “Primeiro gostaria de dizer que não existe remédio para melhorar a memória ou aumentar a capacidade dela. Desde os fitoterápicos frequentemente utilizados até os químicos tem atividades comprovadas para aumentar os coeficientes da memória. Remédio bom para a memória é o treino da memória”.

Com informações da abril, fortíssima, globo, atribuna

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