Descoberta a Regra Número 1 para Conseguir uma Boa Pontuação no Enem

O melhor jeito de conseguir ir bem no Enem é através da realização de provas dos exames anteriores, a partir do qual é possível traçar uma estratégia de estudos adequada ao seu perfil de estudante. Essa é uma opinião unânime entre os especialistas da educação.

Essa estratégia prevê, entre tantos fatores, o objetivo de conseguir uma maior pontuação. E, sendo que o Enem também tem um perfil próprio baseado no seu estilo de correção, é possível conseguir esse sucesso buscando as melhores opções de estudo, que incluem um cronograma especial, disposição e a escolha certa dos conteúdos a serem estudados.

O aluno terá o trabalho, inicialmente, de compreender qual é o melhor ponto de vista pensando no que os analistas chamam de custo/benefício do estudo. Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, note que mesmo não gostando de alguma matéria especifica, ele precisa entende-la.

Otimização do Tempo e aumento da Qualidade do Estudo

Para que essa compreensão seja efetiva, ele poderá optar por mecanismos de otimização de tempo e qualidade no estudo, tal qual regras de memorização. Memorização, diferente do que muitas pessoas pensam, não é simplesmente decorar um texto ou uma tabuada.

Estudar a memorização é compreender, a passo firme, que é possível se recordar de algum tema que já foi estudado a partir de indícios dele. O que se sabe é que o conteúdo programático do Enem é muito extenso, por isso, essas técnicas tornam-se tão valiosas.

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Logo, elas não farão você decorar, mas sim recordar de algo que está na memória, mas que já não está tão claro devido à inclusão de novas informações que foram sendo adquiridas durante o estudo.

Por exemplo, pode ser que durante a prova, com toda a pressão existente ali, você não se recorde da seguinte definição:

“Todos os objetos no Universo atraem todos os outros objetos com uma força direcionada ao longo da linha que passa pelos centros dos dois objetos, e que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objetos”.

No entanto, se lembrar que a Terceira Lei de Newton é a da Gravidade, poderá se recordar da maça caindo ao chão e concluir que trata-se da fórmula geral e global, onde:

A Força Gravitacional é igual à uma Constante Universal da Gravitação multiplicada pela Massa do Primeiro Objeto e Multiplicada pela Massa do Segundo Objeto, na qual o resultado deve ser Dividido pela Distância entre os centros de massa dos objetos ao quadrado.

Reprodução: Google

Algumas técnicas de memorização funcionam exatamente como uma isca, na qual, através de um pequeno detalhe, você conseguirá se recordar de tudo que foi estuado nos dias que antecederam a prova.

Compreensão do Objetivo: Mesmo assim, o aluno só vai conseguir traçar uma boa estratégia e somar as técnicas de memorização quando estiver deixado bem claro seus objetivos, mesmo porque nunca será possível aprender realmente tudo o que vai cair no Enem, afinal, a lista de assuntos programados é bastante grande.

Por onde começar o Estudo Preparatório para o Enem?

A 1ª observação que deve ser feita é sobre o entendimento de que nem tudo o que está nos livros didáticos ou nas apostilas preparatórias é o que vai aparecer no Enem. Nesse caso, descobre-se o processo de seleção. O aluno tem que “descobrir” o que será cobrado e o que não cairá.

E, acredite você, isso é bem simples de ser feito.

Como conseguir saber o que não é cobrado? Fazendo as provas anteriores, como dissemos na parte de cima deste artigo.

Os testes do Enem se iniciaram em 2009, ou seja, desde então foram feitas exatamente 7 provas.

Portanto, ainda que o número de questões seja bastante grande e o tempo, normalmente, curto; o ideal é começar a refazer as questões que já caíram e, com o tempo, saber exatamente o que pode ser cobrado do próximo Enem.

Pense da seguinte forma: o Enem é como uma prova de Motocross, onde os esportivas fazem treinos preparatórios compreendendo os detalhes do percursos para que, durante a prova, consigam encontrar o melhor caminho para completa-la.

No Enem, a cada ano, as provas ficam ainda mais parecidas, logo, se você compreende o percurso, você conseguir se sair bem, no mínimo, muito melhor de quem nunca teve contato com a prova e não faz ideia do percurso.

E depois que resolvi as últimas provas do Enem, qual é o próximo passo?

Se você já resolveu boa parte das questões anteriores, torna-se necessário uma auto avaliação, que também é simples de ser feita.

Confira em um gabarito próprio quantas questões você acertou e quantas errou nas questões que solucionou. Sabendo disso, será possível notar quais são suas maiores deficiências e as maiores qualidades.

Se você tem muita dificuldade para identificar o tema que deixou a desejar, pode usar alguns guias que vão te indicar o melhor caminho. Entre esses guias, selecionamos um do Estadão, que foi publicado há alguns anos, mas continua valendo como cronograma de estudos e de temas. Separamo-lo, confira.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

  • Competência 1: A Ciência no Dia-a-dia
  • Competência 2: Circuitos Elétricos ou Consumo Racional
  • Competência 3: Degradação, Conservação Ambiental e Ciclo da Água
  • Competência 4: Genética e Saúde Pública
  • Competência 5: As Ciências Naturais na Vida Cotidiana
  • Competência 6: Fenômenos Físicos
  • Competência 7: Fenômenos Químicos
  • Competência 8: Biodiversidade, Ética em Pesquisa e Saúde Pública

Ciências Humanas e suas Tecnologias

  • Competência 1: Cultura e Identidade
  • Competência 2: Geopolítica
  • Competência 3: O Estado e o Direito
  • Competência 4: Evolução Tecnológica, Revolução Comportamental
  • Competência 5: Cidadania e Democracia
  • Competência 6: O que estamos fazendo com a Terra ?

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

  • Competência 1: Palavras e Imagens
  • Competência 2: Língua Estrangeira Moderna
  • Competência 3: Linguagem Corporal
  • Competência 4: A Arte Expressando Ideias e Emoções
  • Competência 5: Literatura
  • Competência 6: O Texto, seu Contexto e sua Função
  • Competência 7: Opiniões e Pontos de Vista
  • Competência 8: Diversidade Linguística
  • Competência 9: Tecnologias da Comunicação

Matemática e suas Tecnologias

  • Competência 1: A Matemática na Vida dos Povos
  • Competência 2: Geometria da Vida
  • Competência 3: Medidas da Realidade
  • Competência 4: Variação de Grandeza, Porcentagem e Juros
  • Competência 5: Álgebra
  • Competência 6: Gráficos e Tabelas
  • Competência 7: Estatística

Se você consegue separar a maior parte das suas questões resolvidas com esses parâmetros, fica fácil saber qual parte do seu estudo precisa ser mais levada à sério.

Agora, além das resoluções das provas anteriores, você poderá se aprofundar mais no assunto, não perdendo tempo com assuntos que são mais fáceis e otimizando, de forma bastante real, o seu estudo.

A grande dica sobre os temas cobrados

Se você fizera todo esse trajeto, vai poder observar com bastante clareza que a maior parte dos conteúdos programáticos tendem a se repetir conforme os anos no Enem. E, o melhor de tudo é notar que alguns conteúdos que estão em todas apostilas de cursinhos e do ensino médio costumam não cair de forma efetiva.

Bom, também vamos facilitar um pouco mais a sua vida. Selecionamos aqueles temas que costumam cair com mais frequência, o que o torna um tema obrigatório para o seu estudo:

  • Metro Cúbico,
  • Eletricidade Básica,
  • Radiação,
  • Ciclos Biogeoquímicos,
  • Geração de Energia,
  • Evolução Industrial,
  • Revolução Russa,
  • Regra de Três,
  • Porcentagem,
  • Probabilidade,
  • República Oligárquica,
  • República Liberal,
  • Período Militar,
  • Era Vargas,
  • Pós Guerra,
  • Ondas,
  • Correntes e Potencia Elétrica,
  • Hidrocarbonetos,
  • Soluções Químicas,
  • Uso de Mapas,
  • Modernismo,
  • Problemas Ambientais,
  • Ambiente e Sociedade.

Aí, alguns especialistas do Enem foram além e conseguiram também selecionar os temas, de forma indireta, que mais aparecem. Por exemplo, se você tem boa compreensão em assuntos sobre a valorização do meio ambiente sustentável, da democracia, da diversidade cultura, da defesa do consumidor, das novas tecnologias e saber analisar gráficos de comportamentos…

Então, você tem grandes chances de ganhar alguns pontos a mais.

Conforme informações publicadas no Estadão: “Quem passa por este processo, de resolver a prova e depois separar as questões por competências, já ‘navega’ com muito mais facilidade pelo exame. Ele passa a ser conhecido do aluno, e muitas vezes o aluno já olha pra questão e sabe o que o examinador queria avaliar quando elaborou aquela pergunta”.

Portanto, não há dúvidas de que essa é uma forma de “fugir da boiada” e de estudar de forma inteligente. Quando você compreende o que a banca vai analisar e o que foi pedido, com qual intenção, você saí na frente da maioria dos outros candidatos.

O Cálculo da Nota e as Questões

Entender sobre o processo das notas e sobre a dificuldade das questões que são cobradas também pode otimizar o seu estudo.

Na verdade, a partir de agora, tudo vai se basear naquele seu gabarito de erros e acertos. Então, você poderá determinar horários maiores e menores para o estudo de cada tema.

Por exemplo, para aquelas competências que você teve mais do que 50% de acerto, vale pensar como sendo disciplinas que você tem mais facilidade de aprender e, portanto, há uma maior probabilidade de acerto. Nesse caso, é preciso dedicar parte dos estudos à elas, porém, não vale a pena “emperrar” os estudos ali.

Já para matérias que você mais errou do que acertou, onde o nível de acerto foi menor do que 30%, a ideia é a de que você, provavelmente, tenha dificuldade em aprender os assuntos. Logo, precisam ser levadas mais a sério.

Agora, há aquela questão do custo/benefício, lembram-se?

Se você tem notas muito alta em outras disciplinas (acima de 80%), pode ser que compense continuar estudando elas e deixando essas mais difíceis para depois. Mas isso se a sua nota de corte for baixa. Na verdade, não há comprovações sobre isso, mas é um caso a se pensar, de toda forma.

Outro ponto importante que pode ser observado é o fato de que o Enem não separa as questões por níveis, ao menos não em termos de pontuação. Assim sendo, toda questão vale 1 ponto.

O segredo, portanto, é não perder tempo em questões que julga difícil demais. Pensando assim, é mais compensador acertar o maior número de questões do que aquelas mais difíceis.

Ainda sobre as questões, depois que você fizer alguns simulados, vai notar que quase todas as provas do Enem se baseiam em textos e argumentos que foram retirados de jornais e artigos da imprensa publicados nos últimos dias, isso torna o estudo de “atualidades” essencial.

Por sinal, aqui vale uma curiosidade, em algumas publicações, o Enem já afirmou que usa o método TRI (Teoria de Resposta ao Item), que é baseado no método Bayesiano Expected a Posteriori (EPA), e isso significa que a definição sobre a facilidade de uma questão só é determinada após todas as provas serem corrigidas, só aí, então, ganharão peso.

Um pouco mais sobre a TRI

Essa questão é um tanto quanto polêmica, mas vamos tentar sintetizar o pensamento.

Através da TRI, os organizadores do Enem afirmam que nota é dada ao aluno conforme o caminho que ele percorreu. Isso, na prática, funciona assim: se dois alunos, de forma hipotética, tem 30 acertos em matemática, isso não quer dizer que eles terão a mesma pontuação.

Aliás, eles podem ter notas menores do que quem acertou apenas 28 ou 29 questões.

Vamos explicar!

O cálculo é feito da seguinte forma: se o aluno que acertou 30 questões que foram as mesmas 30 de outros milhares de alunos, a TRI mostra que ele fez um caminho mais consistente do que um aluno que acertou sozinho um conjunto de outras 30 questões.

Logo, milhares de alunos que acertarão sozinhos um conjunto de 30 questões, terão nota maior do que outros que acertam (também 30 questões) individuais.

O Inep e o MEC costumam chamar isso de método “anti-chute”, já que está relacionado ao caminho que o estudante percorreu e não a cada questão respondida.

Considerações Importantes sobre a Nota da Redação do Enem

A nota do Enem tem uma escala diferente, que é chamada também de desvio de padrão, na qual a média fica entre 500 e 1000 pontos a mais ou a menos a cada desvio que o aluno tiver em relação à média dos alunos.

É uma conta não tão simples de ser feita, entre os motivos, pelo grande número de provas que são feitas anualmente. (Sim, a tecnologia ajuda nesse sentido, com programas de computadores que fazem os cálculos e, muitas vezes, correções).

Para tentar sintetizar essa ideia, imagine a prova de matemática, então, suponha que o caminho médio seja uma nota 500, que é recebida por alunos que acertaram algo entre 9 e 10 questões das 45, independente de quais foram essas questões. Então, temos exatamente a média, que é 500.

Imagine agora que a média de acertos em matemática tenha sido 10 acertos, aí, se formos fazer o cálculo de desvio padrão, teríamos que ter uma ordem de coerência dos acertos, em um eixo X.

Reprodução: Google

Esse desvio padrão que é o grande X da questão, por isso, o uso de computador para tal cálculo torna-se necessário, já que vai conferir a diferença de acertos de cada aluno em relação à mediana.

Isso resume o porquê de as maiores notas do Enem estar sempre na disciplina de matemática, já que os alunos costumam acertar menos questões dessa área, aí, quem acerta mais, fica acima da média.

Dica Final para os Estudos: como aprender mais em menos tempo!

Conforme uma pesquisa da Universidade de Harvard, o método da leitura é importante para ir bem em qualquer prova. Os resultados são os seguintes:

  • Quem lê apenas um livro, consegue memorizar apenas 10% do conteúdo.
  • Quem ouve, tende a aprender 20% do conteúdo que foi ouvido.
  • Usando Recursos Visuais para a aprendizagem, você pode aprender até 50% do assunto que está sendo estudado.
  • Quando você ouve e discute o assunto, você consegue memorizar até 70% do conteúdo.
  • Por fim, se você quer aprender quase tudo (90%) do conteúdo que estudou, o mais correto é estudar e logo em seguida colocar tudo em prática, com os exercícios.

Engraçado, mas já falamos disso neste artigo, não é?

A prática de exercícios, incluindo as provas das edições anteriores, pode fazer você reter muito conteúdo e memorizar boa parte das informações.

Além disso, o candidato precisa estar muito focado e motivado, seja durante a prova ou durante os estudos, para isso, o ideal é encontrar um lugar aconchegante e o mais silencioso possível.

Já especificamente sobre a motivação, o ideal é que o aluno tenha em mente qual curso vai prestar, levando em conta que para todos será necessário muito estudo, porém, em alguns esse trabalho será mais árduo devido ao grande número de concorrentes ou à dificuldade em conseguir boas pontuações.

Sobre o Enem 2017

Nos dias atuais, o Enem é considerado o maior exame educacional do país e mantém o mesmo objetivo de quando foi criado: avaliar os estudantes do ensino médio. No entanto, ganhou também novo significado: tornando-se porta de entrada para grandes universidades do país.

Assim, o estudante pode usar a nota do Enem para ingressar no ensino superior.

Especificamente sobre entrar na faculdade, existem 3 acessos que podem ser conseguidos pelos estudantes com boas pontuações. Fizemos uma síntese sobre cada um deles. Confira!

Sisu: é um programa que oferecer vagas em universidade públicas, inclusive com vagas reservadas para afrodescendentes e indígenas.

Prouni: também chamado de Universidade para Todos, oferece bolsas de estudos em nível superior em instituições privadas. As vagas pode ser de bolsas integrais ou parciais, que dão 50% de desconto.

Fies: é um financiamento estudantil, onde o estudante é beneficiado com o financiamento dos estudos, sendo que, posterior à conclusão do curso, o profissional começará a ressarcir o governo com juros baixos.

Para participar de qualquer um desses programas, o estudante tem que ter feito o Enem e conseguido boas notas, que vão direcioná-lo para certas instituições ou cursos.

Na hora da Prova…

Vá relaxado e tente ter uma noite boa de sono no dia anterior. Não se esqueça de levar documentos pessoas com foto, assim como canetas, lápis e borracha.

Quanto ao local de prova, elas vão acontecer em mais de 1,7 mil municípios do Brasil, sendo que o local será entregue juntamente com o cartão de confirmação de inscrição. Para tanto, basta o candidato acessar a página oficial do exame e informar o número do CPF e a senha criada.

Assim, quem tiver inscrições confirmadas, poderá abrir a página do participante e encontrar a confirmação, além das informações adjacentes, como o local de prova, data e hora do exame, indicação de atendimento se for necessário, opção da língua estrangeira (que poderá ser inglês ou espanhol), entre outras.

O ideal é imprimir este “cartão” e leva-lo no dia do exame, mesmo que não seja obrigatório.

As provas acontecerão em domingos seguidos (5 e 12 de novembro), sendo que portões serão abertos às 12 horas e fechados 1 hora depois, conforme horário oficial do Brasil (que vem de Brasília). No primeiro dia serão 5 horas e 30 minutos de prova, já no segundo, os alunos perdem 1 hora, devido à redação (1º dia).

Apenas para fins de curiosidade, o Enem 2017 não dará notas às escolas participantes, sendo que não será possível obter o certificado de ensino médio com a nota do Enem, ou seja, ela será retirada através do Encceja (Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos).

Conforme noticiado na mídia: “O Inep anunciou que não irá mais divulgar o resultado do Enem 2017 por escolas, alegando que não é uma atribuição do Exame fazer um ranking das instituições de ensino do país”.

Com informações do Estadão, Wikipédia, enem2017

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