Sabe como a nossa memória poderá ser melhorada? Com a tecnologia! Mas, cuidado…

“Se você pudesse ter uma memória que fosse tão boa quanto a de um computador e ele gerencie as lembranças da sua vida? E se você pudesse se lembrar de todas as pessoas que você já encontrou na sua vida? Como pronunciar seus nomes, detalhes sobre suas famílias, seus esportes favoritos e até a última conversa que você teve com eles”? pergunta Gruder à plateia.

Bom, vale ressaltar algumas informações importantes, então, vamos por parte!

Tom Gruber é um dos criadores da Siri, a assistente virtual do iPhone e, conforme o texto acima, citado por ele, haverá uma integração da mente humana com as máquinas não é coisa de ficção cientifica ou filme de altas tecnologias.

Já o texto acima, que forma a opinião do especialista, foi proferida em uma palestra na conferência TED 2017. Na ocasião, Gruber falou sobre a inteligência artificial, que será ativo importante no aumento da capacidade de memorização dos seres humanos.

Para ele, o essencial é ter a liberdade de poder escolher o que será registrado e guardado ou não, o que nos fará, enquanto humanos, sermos dono e controladores da nossa privacidade.

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Mas, ao mesmo tempo em que a tecnologia pode ser benéfica para o melhoramento da nossa memória, será que o uso excessivo da internet, das mídias sociais e dos Smartphones não pode prejudica-la? Vamos abordar tudo isso neste artigo, acompanhe!

Breve Resumo sobre o Estudo da Memória

A memória, na sua mais breve tradução, é o processo de retenção de informações que são arquivadas ou recuperadas em certas ocasiões. Tudo faz parte de uma função cerebral e que tem tudo a ver com as experiências vividas.

Assim sendo, é intrínseca a relação entre a memória e o processo de aprendizagem, que dão suporte para o nosso conhecimento, às nossas habilidades, ao planejamento, entre outros.

Depois, é preciso saber que as memórias são divididas em várias categorias, conforme as suas características.

A memória ultrarrápida é aquela que tem retenção que dura alguns segundos. Já a de curto prazo (também chamada de curta duração), dura minutos ou horas e serve para dar continuidade ao presente. Por fim, a de longo prazo (ou de longa duração) estabelecem traços duradouros, que podem ser de anos.

Reprodução: Google

E o estudo sobre a memória é bastante extenso, passando por nomes de filósofos e de cientistas modernos, cada qual coma sua contribuição. Mas, para não alongar o texto, podemos citar um dos últimos estudos que trata da perda da memória.

Essa deficiência pode estar ligada à doenças neurológicas, distúrbios psicológicos, problemas metabólicos ou intoxicações. A falta de vitamina também afeita a memória, assim como estresse, ansiedade, depressão, alcoolismo, tireoide, hipotireoidismo…

E isso é importante para compreendermos os próximos tópicos.

Como o uso excessivo da tecnologia afeta o cérebro

O cérebro funciona exatamente como qualquer outro músculo do nosso corpo, ou seja, precisa ser exercitado.

A opinião é geral entre os especialistas, entre eles, Fernando Gomes Pinto, que é professor de Neurocirurgia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, que é da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Principalmente referente ao uso das tecnologias, o médico diz que não é, necessariamente, a memória que é afeta, mas sim a capacidade de raciocinar.

“No caso da calculadora, por exemplo, mesmo sendo um equipamento importante, as pessoas deixam de usar o raciocínio lógico”.

Além disso, há de se destacar o poder da criatividade, que fica a mercê dos aparelhos multifuncionais.

“Da maneira como esses equipamentos são utilizados hoje em dia, as pessoas acabam por botar em prática muito pouco de suas habilidades criativas. E quanto menos criativo é um indivíduo, mais dificuldades ele terá para resolver problemas, seja no trabalho ou na vida cotidiana”.

Agora, especificamente sobre a memória, é preciso relembrar o que dissemos há alguns parágrafos acima: o cérebro é um músculo que precisa ser exercitado. Portanto, o conselho de mãe muito antigo é verdade: “quem estudo fica mais inteligente”, justamente porque estimula o cérebro.

Aí, tem outro detalhe importante: o exercício constante do cérebro é benéfico para evitar futuras complicações nessa região do corpo, como a doença de Alzheimer ou outras demências.

“Existem fatores de proteção para essa enfermidade. Um deles leva em conta a idade, pois quanto mais novo, menos chances de contrair o Alzheimer e o segundo tem a ver com os estudos. Quem estuda mais, mexe mais com a cognição, com a inteligência e passa a ter bem menos chances de desenvolver essas doenças”, diz o médico.

Na verdade, mesmo com opiniões adversas, o que a maioria dos especialistas confirmam é que é preciso ter equilíbrio no uso da tecnologia. “Longe de inibir, a tecnologia estimula o exercício da memória e o desenvolvimento do aluno. O importante é saber usá-la”, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da PUCRS.

Como Exercitar a Memória da Forma Correta?

Existem várias formas de exercitar a memória da forma correta, como os jogos de palavras cruzadas, jogos da memória ou dos sete erros. Isso sem contar que há ainda exercícios que podem ser feitos diariamente, como a memorização voluntária dos números de telefones, guardar o nome de pessoas e outros.

Reprodução: Google

“Se você vai para o trabalho de automóvel, tente parar em lugares diferente a cada dia. Além disso, sempre que puder, trace rotas novas para chegar ao seu destino. No mercado, tente decorar a lista de compras, em vez de simplesmente leva-la escrita no papel”, aconselha Fernando.

O médico também afirma que é possível treinar a memória não apenas com jogos ou passatempos, mas também com a alimentação. Isso porque o bom funcionamento do neurônio exige oxigênio e glicose, o que torna uma alimentação de 3 em 3 horas ideal.

Já especificamente quanto aos alimentos, os mais recomendáveis para a memória são o bacalhau e o salmão, que são ricos em ômega 3 e as castanhas, que tem substâncias que dão origem aos neurotransmissores, como a dopamina e a acetilcolina.

“É importante se hidratar, comer alimentos ricos em ferro, como a folhas verdes e a carnes, e em vitamina A e D, que ajudam, igualmente ao cálcio, na realização das sinapses entre os neurônios”, afirma Fernando.

Técnicas de Memorização

A arte e a ciência de memorizar tudo é um livro escrito pelo jornalista americano Joshua Foer. Ele decidiu exercitar a sua memória através de uma técnica muito conhecida: palácio da memória, que consiste em visualizar um local que se conhece e colocar uma imagem visual nele.

Foi dessa forma que, em 2006, Foer foi o campeão de memória nos Estados Unidos em um campeonato de memorização.

Antes dele, aqui no Brasil, Renato Alves também levou um troféu para casa, ao se tornar o 1º brasileiro campeão da memória no Guiness Book Nacional. Renato também usou algumas técnicas para conseguir memorizar números e frases.

Atualmente, Renato se dedica a palestrar e escrever livros sobre o estudo da memória. Por exemplo, será que as técnicas de memorização devem ser usadas apenas para vencer campeonatos e rankings? E se elas forem usadas para te ajudar a passar em um concurso público ou no vestibular?

A memorização não é o mesmo que decorar um conteúdo. Na memorização, cria-se técnicas que vão te ajudar a lembrar de algum indicio de um assunto, no qual, a partir dele, você vai pode lembrar todo o contexto.

Se você quer saber um pouco mais sobre as técnicas de memorização e quer entender como elas podem te ajudar a ir bem a qualquer prova, conheça a figura pública do Renato Alves. Ela é uma pessoa que tem ensinamentos didáticos e acessíveis. Leia uma breve biografia.

Biografia – Renato Alves

Sobre o esquecimento

As técnicas de memorização podem nos ajudar a lembrar de algo, mas se precisamos lembrar é porque esquecemos. E por que será que isso acontece? “Esquecer e lembrar fazem arte do mesmo processo. Não há como arquivar todas as informações no cérebro, por isso é preciso selecionar”, diz André Frazão, que é coordenador do Laboratório de Cognição da Universidade de São Paulo (USP).

“O problema é que queremos lembrar de tudo e reclamamos quando não conseguimos”.

Frazão comenta que lembrar e esquecer envolve uma série de fatores, que, muitas vezes, não levamos em conta, como atenção, emoção e percepção.

Portanto, é nisso que consistem as técnicas de memorização.

“A memória é construída em redes e se vale de informações anteriores. É mais fácil aprender o que é mexerica quando se conhece a laranja. Mas, a informação arquivada precisa ser interpretada. Lembrar é um processo ativo em que a memória ativa o córtex visual e gera padrão semelhante ao da visão”, diz Frazão.

O Google e a memória

O número do telefone dos amigos fica apenas na agenda do celular. Já as respostas para qualquer pergunta, estão nas buscas do Google. Essa é uma realidade do século, trazida, principalmente, pelas novas tecnologias.

Assim, essas duas situações mostram apenas o começo da mudança que a tecnologia trouxe para o nosso dia a dia. O volume crescente de pesquisas nos buscadores da internet sugere que a nossa memória está sendo prejudicada, mesmo que de uma forma indireta.

“A profundidade da nossa inteligência depende da nossa habilidade em transferir informações da nossa memória de trabalho, um tipo de bloco de notas do nosso consciente, para a memória de longo-prazo, que é o sistema de arquivamento da mente”, disse Nicholas Carr, autor de um artigo publicado na revista Wired, em 2010.

O estudioso fala também sobre a memória de longo prazo, que tem uma capacidade ilimitada para armazenar informações e a de curto prazo, que tem espaço limitado e é considerado muito frágil.

“Quanto fatos e experiências entram na nossa memória de longo prazo, somos capazes de tecê-los numa trama de ideias complexas que enriquecem nosso pensamento. Uma quebra na nossa atenção pode apagar o seu conteúdo da nossa mente”.

Essa quebra de atenção, que ele diz, é justamente a facilidade que encontrar em termos as respostas imediatas que estão dispostas na internet, no Google.

5 Motivos para acreditar na Perda Prematura da Memória

Na mesma visão de Carr, estão outros pensamentos que nos levam a crer na perda prematura da memória.

Um exemplo disso é o fato de tirar fotos com smartphone, o que nos traz uma nova cultura: a de não nos fazer lembrar daquilo que estamos capturando com a câmera.

Se você ainda não acredita nessa perda prematura de memória, confira essas 5 informações que podem te contradizer e mostra como a tecnologia tem afetado, dia a dia, a nossa memória.

  • 1 – Avalanche de Informações

A princípio, a avalanche de informações que temos hoje pode parecer positiva, no entanto, estudos comprovam que uma única sessão na internet pode dificuldade o armazenamento da informação na memória.

Essa é a opinião de Erik Fransen, professor de ciência da computação no KTH Royal Institute of Technology, da Suécia, que tem opinião compartilhada com Tony Schwartz, que é especialista em produtividade.

Schwartz afirma que a maior parte das pessoas não consegue administrar, de forma eficaz, a sobrecarga de informação que temos disponíveis todos os dias. Assim, quando a memória de trabalho está sobrecarregada funciona exatamente como um copo de água transbordando.

“É como um copo em que se derrama água continuamente o dia inteiro, então o que estava ali na parte de cima acaba derramando à medida que mais água é derramada no copo. Estamos constantemente perdendo a informação que acabou de entrar, pois estamos constantemente substituindo-a e não há espaço para guardar o que estava lá dentro”, disse.

  • 2 – HD Externo

A internet se tornou um HD Externo do nosso cérebro, como dizem os especialistas. Conforme pesquisa, quando sabemos que temos um dispositivo ou ferramenta digital que irá lembrar alguma informação, estamos menos propensos a lembrar dela por nós mesmos.

A revista Scientific American descreveu a internet como sendo um “HD Externo do Cérebro” e disse que o aspecto social da lembrança tem sido substituída por novas ferramentas digitais.

Assim, as tarefas mentais como a lembrança de fatos, pode ser feita pela internet, com alguns online de fotografias, segundo o artigo. “A internet muda tudo. Com acesso online praticamente constante, muitas pessoas fazem uma busca, primeiro, no Smartphone ao invés de ligar para um amigo”.

“Estamos tratando essas ferramentas são como amigos com memórias incríveis que geralmente estão ao nosso dispor”, finalizou Clive Thompson, autor de livros que tratam da memória e que, em recente artigo, afirmou também: “Nosso binômio íntimo agora inclui um cérebro de silício”.

  • 3 – A distração afeta a memória

“O esquecimento é um sinal de quão ocupados estamos”, afirmou Zaldy S. Tan, diretor da Clínica de Disfunções da Memória do Hospital Beth Israel Deaconess Medical Center. “Quando não estamos prestando a atenção, as memórias que formamos não são muito robustas, e temos problemas em acessar essas informações posteriormente”.

Assim, para concluir o pensamento de Zaldy, uma pesquisa recente realizada na MIT identificou um circuito neural que ajuda o cérebro na criação as memórias de longo prazo. O circuito, por sua vez, mostrou-se eficaz quando o cérebro está prestando a atenção ativamente naquilo que está olhando.

Outros estudos também mostraram que estudantes que fazem várias coisas ao mesmo tempo, enquanto estudam as tarefas de cada, acabam não entendendo a maior parte das coisas e, portanto, obtém menos informações do que os outros, que estudam prestando a atenção.

  • 4 – Visão Geral

“Infelizmente, muitas vezes atomizamos a informação em pedaços que não se encaixam em uma estrutura conceitual maior. Quando isso acontece, nós relegamos o significado das informações aos guardiões do conhecimento e elas perdem o seu valor pessoal”, disse o professor de Harvard, John Edward Huth.

O que ele diz é que nós precisamos de compreender uma história mais ampla para nos lembrar, posteriormente, dos detalhes menores. É preciso de contexto. Essa visão é compartilhada, inclusive, na psicologia, onde recebe o nome de paradoxo Baker-Baker.

Logo, quando pensamos como um padeiro, outras imagens e a história geral nos vêm a mente (aventais, cozinha, pão, fresquinho). Assim, se você perder a visão do todo, será capaz de perder os pequenos detalhes também.

  • 5 – Memória Degenerativa

Uma pesquisa de 2013, feita pelo Instituto Trending Machine, afirmou que os milenni (pessoas com idade entre 18 e 34 anos) são mais propensos a se esquecer qual é o dia da semana e onde colocaram as chaves.

“O estresse muitas vezes leva ao esquecimento, depressão e falta de discernimento”, afirma Patricia Gutentag, terapeuta da família e ocupacional, em uma coletiva de imprensa sobre a pesquisa.

“Encontramos índices mais altos de diagnósticos de TDAH em jovens adultos. Essa é a população que cresceu fazendo múltiplas tarefas ao mesmo tempo usando a tecnologia, muitas vezes combinada com a falta de sono suficiente, que são fatores que resultam em altos níveis de esquecimento”.

A Tecnologia no Desenvolvimento Infantil

Até o momento, falamos muito mal da tecnologia, a deixando parecer uma vilã dos nossos problemas cerebrais. Mas, note que o intuito real não é esse. A ideia é mostrar que, como tudo na vida, a internet também precisa ser consumida como equilíbrio, se não, pode trazer efeitos colaterais.

Mas, para não sermos tão injustos, dedicamos essa parte final do texto para falar sobre 3 pontos importantes e positivos que a tecnologia para trazer para o aprendizado das crianças.

  • 1 – Capacidades Visuais

Conforme pesquisa da Psychology Today, os videogames e outras mídias de tela podem ampliar a capacidade visual e espacial das crianças, aumentando, inclusive, a atenção, os tempos de reação e a habilidade em identificar detalhes.

Para tanto, uma das dicas é encontrar aplicativos que sejam apropriados à elas e que não as deixem expostas aos conteúdos inapropriados.

  • 2 – Sala de Aula

A tecnologia está na sala de aula de 1980 e tem oferecido experiências de aprendizagem que, de outra forma, seriam impossíveis de serem realizadas.

Para a Associação Nacional para a Educação de Crianças, a “mídia em tela pode expor as crianças a animais, objetos, pessoas, paisagens, atividades e lugares que, na maior parte do tempo, não poderiam ser conhecidos pessoalmente”.

Também vale levar em conta que, mesmo que seja considerada uma brincadeira, a tecnologia também pode ser uma forma de aprender, principalmente com jogos, quebra-cabeças interativos para memorizar o alfabeto ou um lápis de cor animado.

Se usado com sabedoria, a tecnologia na sala de aula pode ser uma ferramenta valiosa para a aprendizagem durante toda a vida.

  • 3 – Diferentes Necessidades

A tecnologia também traz vantagens para todas as crianças, inclusive, para aquelas que têm deficiências cognitivas. Os computadores podem oferecer aplicativos e software que dão ajuda extra, como a ampliação da tela.

Como a Memória Seletiva pode ser a sua principal técnica durante os estudos?

Memória Seletiva! Essa é uma expressão que os estudantes de concursos públicos, do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ou de qualquer outra prova difícil precisa conhecer. E ele é muito simples de ser explicado: situações consideradas como “desnecessárias” acabam por ser eliminadas por um mecanismo automático do cérebro.

E, para mais saber, isso mostra também por que a falta de atenção tem tudo a ver com a falta de memória: a pessoa dispersa, que faz muita coisa ao mesmo tempo ou que tenha preocupações demais, pode não conseguir guardar um dado novo, deixando de armazená-lo.

Sobre a falta de atenção, tem um termo que os estudiosos usam – Efeito Porta – do qual vamos falar mais adiante, durante o texto.

“A pessoa sabe que tem a informação, mas por estar cansada, emocionalmente desgastada ou sobrecarregada não se lembra”, diz a fonoaudióloga Ana Maria Alvarez.

Mas, por que isso acontece? Oras “não seria saudável guardar todos os detalhes de todas as nossas experiências”, garante o geriatra Weyler Galvão Pôrto, da Unifesp.

Alguns, que também acolheram ao conhecimento de psicólogos, afirmam que a emoção é um dos componentes que fazem com que conseguimos nos lembrar de algo. Isso acontece, provavelmente, pela adrenalina e isso explica por que eventos excitantes são mais fáceis de serem recordados.

“Recordamos com mais facilidade algo que associamos à um contexto ou que tenha importância emocional”, diz o psicólogo Orlando Bueno, da Universidade federal de São Paulo (Unifesp).

Leia este artigo na íntegra e descubra também as Técnicas Para Nunca Se Esquecer De Nada e a Memória!

Com informações da exame, cerebromente, estudesemfronteiras

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