Os cientistas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, provou que o estresse crônico pode afetar a memória de curto prazo – logo, se você está tendo “esquecimento” pode ser que está com uma vida estressada demais.
Com isso, os pesquisadores esperam encontrar novos tratamentos para combater o que é chamado de estresse pré-traumático, que pode estar escondido na ansiedade, depressão ou na pressão que sofremos no dia a dia.
Os problemas com a memória espacial dos camundongos desapareceram de forma espontânea após 28 dias.
“Isto é estresse crônico, não é apenas o estresse de ter que falar em público ou conhecer uma pessoa nova”, afirmou Jonathan Godbout, professor de neurociência da universidade.
Na pesquisa, era fácil notar: os camundongos estressados não lembravam a saída do labirinto e quando não estavam estressados, eles prontamente se recordavam.
Em outros estudos já havia sido comprovado que a liberação do cortisol (hormônio do estresse) em excesso causa a diminuição do hipocampo, que é onde estão as nossas lembranças – essa seria a explicação.
As doenças ligadas ao estilo de vida causam doenças como Alzheimer ou acelerar aquelas degenerativas.
“Tanto a depressão quanto a ansiedade e o estresse crônico levam à atrofia de uma parte do cérebro chamada hipocampo, que é o nosso ‘hard drive’. Na doença de Alzheimer, o hipocampo também começa a diminuir, por isso existe um link com a depressão”.
A frase é do geriatra João Senger, vice-presidente da Sociedade de Geriatria do Rio Grande do Sul. Ele é responsável por analisar os efeitos das doenças mentais na memória.
Mas, o que é o estresse crônico?
Essa doença pode levar os indivíduos a situações extremas de estresse – na prática, as pessoas sentem vontade de fugir da situação e isso traz vários riscos à saúde.
No dicionário da medicina, estresse crônico é uma doença parecida com a dor crônica, onde não importa os sintomas, o que se sabe é que eles crescem cada vez mais e é praticamente impossível conseguir se livrar deles.
A diferença dele para o comum é que este tipo não término.
A doença tem sido cada vez mais comum na atualidade. E, permanecer por muito tempo nesse estado pode trazer efeitos negativos como a perda de cabelo, a hipertensão, obesidade e até mesmo a úlcera.
E o Alzheimer, o que é?
A Doença de Alzheimer é uma enfermidade que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”. Isso é o que diz a ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer).
Ainda conforme a associação, a doença se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas, como a memória, que é causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o avanço, garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente e à família.
O nome vem do médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem e tornou-se incapaz de cuidar de si própria.
Após o falecimento dela, 4 anos depois, o Dr. Alzheimer examinou o seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como as principais características da doença.
No entanto, mesmo com os avanços na Medicina e na Tecnologia, ainda não se sabe por que a doença de Alzheimer acontece, porém, sabe-se que algumas lesões cerebrais são características da doença, entre elas, as placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide que é produzida de forma anormal e os emaranhados neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação da proteína.
Os doentes de Alzhimer também tem o número de células nervosas reduzidas, com redução progressiva do volume cerebral.
Alguns estudiosos dizem que essas alterações cerebrais já estariam instaladas antes mesmo do aparecimento dos sintomas da doença. Então, isso quer dizer que quando aparecem as manifestações clínicas que permitem o diagnóstico, apenas constata-se a fase demencial da doença.
Também foi observado que as perdas neuronais não são homogêneas, sendo que as áreas mais atingidas são as células nervosas (neurônios) que são responsáveis pela memória e pelas funções executivas que envolvem o planejamento e a execução de funções complexas.
Atualmente, conforme informações da ABRAZ, existem no mundo mais de 35,5 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, o quadro é de 1,2 milhão de pessoas, sendo que a maior parte deles ainda não tem o diagnóstico.
A memória é recuperável?
Marilda Lipp, do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), é psicóloga e afirma ter contato com muitos pacientes que relatam sobre tais episódios de esquecimento no dia a dia. Para ela, os efeitos são devastadores.
“A principal dificuldade que vejo nos pacientes estressados é no resgate da memória, aquela latente e que não fica acessível na hora que a pessoa quer ou precisa”, diz.
“São informações básicas, como se esquecer de passar no banco, um número de telefone ou onde estão as chaves de casa ou do carro. E quanto mais nervosa está a pessoa e mais tempo se passou, mais difícil fica recuperar essa informação”.
Para ela, a saída é a terapia.
“O que podemos interpretar o que acontece ao nosso redor de maneira menos estressante, lidar com eventos de forma a não ativar a produção de cortisol”, diz.
“A beleza da terapia é justamente essa: colocar a mente para trabalhar em prol do corpo. A melhor prevenção contra o estresse é psicológica, emocional”, garante.
Como diminuir o estresse crônico?
Os cientistas acreditam que a atividade física possa fazer efeito avesso ao estresse na memória. Logo, manter a liberação de substâncias químicas que protegem os neurônios tem tudo a ver com manter-se em movimento diariamente.
“A atividade física libera um fator de proteção aos neurônios que faz com que eles durem mais. A perda de neurônios ou de sua funcionalidade também afeta a memória”, diz Senger.
Outra opção é o pensamento ativo, diz Mônica Yassuda, que é professora de gerontologia da USP-Leste, em São Paulo (SP).
“As pesquisas mostram de forma contundente que temos ganhos cognitivos ao aprendermos coisas novas, seja uma oficina de bordado, de fotografia. Exames de neuroimagem mostram alterações no volume do hipocampo nestas situações, que trazem ganhos para a memória”.
“E, entre os que aprendem uma habilidade nova, os testes de memória apresentam melhoras”, afirmou Yassuda.
Conforme o estudo, as pessoas que fazem atividades intelectuais tendem a formar reserva cognitiva mais complexa que reforça a estrutura do hipocampo.
“Precisamos ter problemas, pensar, caso contrário o hipocampo atrofia e o cérebro envelhece. Para garantir a reserva, o ideal é investir na escolaridade. Quem aposenta e tira férias eternas, em dois anos começa a afundar a memória porque parou de exercitar o cérebro”, reforça.
O esquecimento nos estudos – como afeta?
Durante a rotina de estudos e exercícios, o estudante pode notar um problema de memória. Os esquecimentos são comuns e diferentes os problemas pela frequência ou pela forma.
“Quando uma pessoa tem dificuldade de aprender coisas novas e quando esse esquecimento se torna contínuo, é algo que podemos nos preocupar. Um exemplo é quando a pessoa começa a repetir perguntas e não se lembra disso”, demonstra Senger.
Para as pessoas que tem problemas com o esquecimento frequente, existem as técnicas de memorização. Elas tornam possível a qualidade do estudo – e tem sido fundamental para a vida de muitos estudantes de concurso público ou vestibular.
No caso do estudo da USP, Yassuda diz que as técnicas são, verdadeiramente, benéficas.
“É importante o adulto a ser mais estratégico no momento da memorização. Ensinamos primeiramente a prestar atenção, evitar distrações, focar melhor a sua atenção para fazer uma memorização mais profunda”, afirma.
Os melhores truques para melhorar a memória
Confira alguns truques para melhorar a memoria, conforme os especialistas.
Cenas Surreais
Essa técnica é indicada para quem precisa se lembrar de fazer tarefas – a ideia é imaginar situações em cenas inusitadas.
Como? Vamos à um exemplo…
Se você quer lembrar o nome de alguém, crie imagens com a pessoa que lhe faça rir.
Se precisa mandar e-mails para 3 pessoas diferentes, imagine o trio dançando uma ciranda.
Para a lista de compras, faça um divertido filminho mental com o que é necessário comprar.
Associe nomes a grupos
Para a memorização de nomes e senhas, vale a pena juntar as informações em grupos de categorias. Por exemplo, na lista de supermercado separe tudo por material de limpeza ou alimentos congelados.
Na lista de nomes, comece pelos mais velhos.
Crie frases, histórias e rimas
Essa técnica é para quem quer memorizar várias palavras novas – a dica é criar frases com as palavras ou com historias. Vale a pena tentar fazer rimas para fixar as palavras.
Guarde a 1ª letra do nome
Quando você precisa lembrar o nome de uma pessoa, memorize a primeira letra e reforce essa informação com alguma característica física que tenha a mesma letra.
Camila é baixinha, então Camila Catatau. E assim por diante.
Como identificar os sinais do estresse crônico
David Ballard é psicólogo da American Psychological Association e diz que o estresse é “um longo período de tempo em que alguém experimenta exaustão e falta de interesse nas coisas”.
Separamos alguns sinais mais comuns dessa doença, confira.
Exaustão
É um sinal quando nos sentimos cansados o tempo todo. Essa sensação pode ser física, mental ou mesmo emocional. Basicamente, é aquela que tira toda a sua energia.
Falta de Motivação
Acontece quando não sentimos curiosidade, vontade ou entusiasmo por algo que fazemos. A falta de motivação impede que acordemos de manhã com vontade de fazer algo, com disposição… Para piorar, ainda ficamos estagnados no tempo.
Frustração
É a sensação de estar iludido ou negligenciar ações.
Sabe aquela coisa de sentirmos pessimistas demais? Essa decadência emocional ao longo do tempo tem a ver com o estado de estarmos esgotados.
Problemas Cognitivos
O estresse crônico interfere na capacidade de manter o foco e a concentração.
Se nós estamos estressados, percebemos tudo como ameaças.
Falhas na Memória
Como um mecanismo de proteção, o cérebro pode ficar “paralisado” em momentos traumáticos ou estressantes. Esse apagão é um traço de memória prejudicada.
Insônia
É ocasional, mas comum.
A insônia é a incapacidade de dormir e pode significar o estresse.
Em estados avançados, as privações são persistentes por toda a noite.
Irritabilidade
Se não for controlada, a sobrecarga acumulada resultada em uma “explosão” emocional que afeta o individuo.
Os pequenos aborrecimentos dão acesso a irritabilidade, desencadeando a falta de energia.
Mudança de Humor
A exaustão emocional também traz a falta de realização pessoal, com problemas de autoestima e quadros de bipolaridade.
Falta de Prazer
A falta de prazer é praticamente imperceptível, mas muito negativa. Uma pessoa esgotada pode se retrair perante aos outros.
O que Fica Guardado na Memória?
Quando o assunto é memória e aprendizagem, temos que falar dos motivos que nos levam a memorizar alguns conteúdos e outros, não.
Você já ouviu que o cérebro é uma esponja que absorve informações, certo? Mas, os mais novos cientistas, o comparam com uma peneira, onde a maior parte das informações sensoriais que recebemos é rejeitada quase que instantaneamente.
Essa filtragem feita pelo cérebro tem a ver com o valor funcional do ser humano para a sobrevivência – de que adiantaria guardar a sensação de uma roupa no corpo ou da tecla do computador no dedo?
Mas, o que então influencia o cérebro?
Uma das respostas é o hábito – o cérebro acostuma-se ao estímulo e começa a ignorá-lo, além de que quando há dois estímulos a atenção fica mais intensa.
O professor pode se beneficiar disso usando estratégias diferentes e estímulos diferentes para ensinar cada conteúdo.
O Estudo da Memória com o passar do tempo
Na história, a memória é estudada há muito tempo. Santo Agostinho, por exemplo, chegou à igualar a mente à memória, dizendo que o funcionamento psicológico depende, diretamente, da memória.
Logo, a aquisição de hábitos e a compreensão de significados são uma continuidade da capacitação da memória. Isso ele disse no século IV.
Hoje, podemos notar que a teoria de Agostinho faz uma ligação, ainda que remota, entre os conceitos da psicologia da memória de Aristóteles e os modelos contemporâneos da ciência cognitiva, nos quais a memória está distribuída.
Faremos agora, então, uma breve explanação sobre a história do estudo da memória com o decorrer do tempo. Vamos começar com o filosofo Aristóteles, passar por Bertrand Russell e chegar à modernidade, acompanhe e entenda todo o processo!
Aristóteles
Para a maioria dos filósofos, a memória, a imaginação e a percepção eram modalidades distintas de conhecimento do mundo.
Isso acontecia pela análise da relação entre a vivacidade de imagens, os sentimentos e os julgamentos da realidade. É em Aristóteles que se encontra a 1ª reflexão psicológica sistemática sobre a experiência da memória, no escrito Tratado Sobre a Alma.
Conforme a teoria, a memoria é contrastada com a recordação, sendo que a recordação é uma prerrogativa dos humanos. Portanto, há a distinção entre a capacidade de lembrar:
- A memória (mime): uma função da faculdade primária de senso-percepção, que constitui a representação após um lapso de tempo percebido, e
- A recordação (anamnhseos): consiste na interação dos objetos da memória e é um estado especial da consciência.
Nessa formulação, toda memória está implicada em um tempo decorrido, ou seja, só quem tem e percebe o tempo, é capaz de lembrar-se de fatos e acontecimentos e informações.
Hume
No Tratado da Natureza Humana, Hume também se dedicou a estudar a memória,distinguindo-a das fantasias. Para ela, a principal característica que separavam ambas não eram as ideias simples e nem mesmo a forma como elas estavam associadas.
Na verdade, a imaginação podia representar todos os objetos que a memória, porém essa vivacidade seria representada como um sentimento quanto à ideias.
Para ele, as imagens determinam um evento ou objeto e se ele será dito como passado ou não. Esse sentimento constitui um 1º ato de julgamento sobre a realidade. Logo, distinguir lembranças de imaginações só é possível quando as primeiras citadas são mais fortes e vividas.
O QUE PODEMOS APRENDER COM O PODER DE MEMORIZAÇÃO DE SHERLOCK HOLMES?
William James
No seu célebre Princípios de Psicologia, James considerou a memória através da distinção da memória primária e secundária.
- Sendo que a primária diz respeito à percepção dos objetos em um passado intuitivo, logo, a imagem que caracteriza mais os sentidos trazem a recordação do objeto.
- A memória secundária, ou a memória propriamente dita, implica na consciência do passado e na experiência de recorda, estando ciente da reativação de uma experiência que já passou.
René Descartes
Na obra Meditações Metafísicas, Descartes fala sobre a sua total descrença na memória, já que ela tem como principal fonte de subsídios os sentidos.
Para ele, os sentidos não são bons porque foram responsáveis em transferir a ele o que tido como verdadeiro e seguro e isso o enganou em determinado momento.
Assim, René conclui que esses sentidos o enganaram e, por isso, não são confiáveis.
“Tudo que recebe, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez”.
George Berkeley
Outra concepção é vista por George, que vai, inclusive, na direção oposta de Descartes. Para Berkeley, os sentidos atuam como coparticipantes na formação da Memória e, assim, são úteis ao conhecimento humano, conforme dito na obra Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano.
“É evidente a quem tome para examinar os objetos do conhecimento humano, que eles também podem ser ideias atualmente impressa através dos sentidos, ou também semelhante às percebidas por atender as paixões e as operações do espírito ou finalmente as ideias formadas por ajuda da memória e imaginação, também compondo, dividindo ou simplesmente representando aqueles originalmente percebidas de modo supracitado”.
Para Berkeley, então, tudo o que é objeto de conhecimento humano é percebido e esta percepção é realizada pelos sentidos (olfato, tato, paladar, audição, visão). Um pensamento totalmente avesso ao de Descartes.
Bertrand Russell
A Análise da Mente é uma obra clássica de Russell, onde ele ressalta a influência da memória no processo de conhecer o mundo, considerando que toda forma de conhecimento pressupõe alguma modalidade de memória.
Para ele, se o conhecimento pode ser atingido de coisas que estão além da nossa própria experiência profissional, o que para ele só ocorre pelo fato de que podemos relembrar e agrupar vários fragmentos de nossas experiências pessoais.
Ele cita também o “monismo materialista”, uma teoria que diz que toda realidade é física e que os fenômenos mentais são rearranjos da matéria física.
Por fim, Russel diz que não existem objetos irreais de conhecimento, tanto a imaginação, como uma relação de familiaridade, pode ser tão real como sensação. Já á sensação é familiar com o objeto e o objeto da sensação é simultaneamente presente no assunto.
Assim, memória é uma relação em que o sujeito lembra-se de um conhecimento passada com um objeto especifico, enquanto que simultaneidade é a sucessão de estabelecer relações temporais entre um objeto e outro.
Com isso, memória coincide com a recordação de eventos passados, sendo que essa capacidade gera a formação da imagem do evento e uma crença de que a imagem se refere.
Logo, as imagens fazem parte da memória verdadeira e são diferentes daquelas da imaginação, justamente porque são acompanhadas de sentimento.
Guia Rápido para Aprender com o Uso da Memória
Marilee Sprenger é uma especialista no assunto e recomenda algumas dicas rápidas, confira.
Atingir
Tem relação com envolver os alunos em todo processo de aprendizagem, tornando-os protagonistas do ensino.
Basear a aprendizagem apenas em problemas e usar as estratégias colaborativas e cooperativas é necessário desde que se considera a atenção, os estilos, a motivação e o significado, além de usar os estímulos sensoriais.
Refletir
O ideal é dar tempo aos alunos para relacionar o novo aprendizado com o que já foi aprendido anteriormente – recomenda-se deixar o aluno participar das aulas, contando suas próprias histórias.
Para isso, existem estratégias que garantem o bom relacionamento entre eles, com conceitos e conhecimento prévio.
Recodificar
O processo de recodificação é um passo importante para os alunos que querem se apropriar de informações.
A ideia é fazer resenhas, resumos, anotações, mapas conceituais (ou mapas mentais), desenhos, esquemas e tudo mais que designe ao aspecto de imagem sobre o que foi visto.
O registro personalizado desencadeia um melhor entendimento.
Reforçar
Depois de recodificar, é possível aprender através do erro, com os feedbacks – momento em que os conceitos serão aperfeiçoados. Essa é uma fase que dá ao professor a chance de ajustar as concepções e ao aluno, a chance de armazenar isso na memória de longo prazo.
Treinar
O treino pode ser feito de diversas formas – como a análise, a prática mental, os pares educativos, a personalização, a dança, poemas e todo processo criativo que envolve estratégias.
O treinamento é a oportunidade que todos têm de usar e avaliar a própria aprendizagem – o treinamento consolida a retenção do conceito na memória de longa duração.
Rever
A revisão é fundamental para resgatar a informação da memória de longa duração e manipular a memória de trabalho. Ela pode ser feita individualmente ou em grupos, sendo que existem várias formas de fazer.
Recuperar
A avalição pode afetar a facilidade ou dificuldade de recuperar algumas informações armazenadas – o processo é feito por técnicas especificas.
Por exemplo, o estresse pode inibir a capacidade de acesso à memória – logo, algumas técnicas podem ser usadas para preparar o aluno para manter a calma.
Com informações do globo e uol